Quarta, 12 de Abril de 2023
Que Lula sempre admirou ditadores e ditaduras é fato notório.
Ele sempre se orgulhou de sua amizade com Fidel Castro, Nicolas Maduro, Daniel Ortega e até o genocida Muammar al-Gaddafi que barbarizou a Líbia por mais de 4 décadas. E, claro, que nessa lista de ‘amigos’ se inclui o poderoso ditador chinês, Xi Jinping.
Agora, numa das iniciativas mais irracionais da história das Relações Exteriores brasileiras, o governo vai fechar um intercâmbio profissional com a imprensa estatal da China. O que causa surpresa é que a imprensa chinesa é absolutamente controlada pelo opressor regime ditatorial instalado no país há 70 anos, por meio do Partido Comunista da China (PCC).
A China tem tecnologia mais avançada que o Brasil na indústria bélica, energia fotovoltaica, software etc. Uma das únicas áreas que a nação chinesa não tem a nada a acrescentar é no jornalismo – e eles também não tem nenhum interesse em aprender nada, pois qualquer correspondente chinês no exterior pode ser convocado a ‘colaborar com o governo’.
Preservar o sigilo da fonte? Eles nem conhecem esse conceito.
O tratado entre o governo brasileiro e o Grupo de Mídia da China, famoso pela sigla CMG, busca a “troca e cooperação de conteúdos em prol do desenvolvimento econômico, social e sustentável dos dois países”.
Existe a previsão de intercâmbio de profissionais, ou seja, jornalistas chineses poderão atuar no Brasil, enquanto jornalistas brasileiros poderão trabalhar temporariamente na mídia chinesa. Mas na prática, não se sabe ainda, ao certo, qual o interesse da gestão petista.
Só tem um aspecto positivo dessa esquisita parceria, essa atitude deixa cristalina o modelo de imprensa que eles querem por aqui, 100% submissa e aparelhada.
Chupem essa manga, Miriam Leitão e Lauro Jardim.
Eduardo Negrão
Consultor político e autor de "Terrorismo Global" e "México pecado ao sul do Rio Grande" ambos pela Scortecci Editora.
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