Sábado, 04 de março de 2017
Chuvas
O Governo do Estado do Rio Grande do Norte, por meio do Instituto de Gestão das Águas (IGARN), monitora os 47 reservatórios com capacidade superior a cinco milhões de metros cúbicos, e que são responsáveis pelo abastecimento das cidades de todo o Estado. O relatório, divulgado nesta sexta-feira (03), indica que houve melhora nas reservas hídricas do Estado.
Veja as principais constatações após as chuvas entre final de fevereiro e início de março:
- Os reservatórios considerados em volume morto aumentou de 12 para 15, o que corresponde a 31,9% dos mananciais do Estado;
- Entre os que estavam completamente secos, houve uma diminuição de 21 para 13, em termos percentuais, 27,6% dos açudes;
- Atualmente, o total de reservatórios secos ou em volume morto é de 59%, no início de fevereiro esse número chegava a 69%.
Maiores reservatórios
- Maior reservatório do Estado, com uma capacidade de 2,4 bilhões de metros cúbicos, a Armando Ribeiro Gonçalves estava com 328,486 milhões de metros cúbicos no relatório do dia 6 de fevereiro, atualmente está com 332,321 milhões de metros cúbicos, 13,85% do seu volume total;
- A Barragem Santa Cruz do Apodi, com capacidade total de 600 milhões de metros cúbicos, passou dos 111,623 milhões de metros cúbicos, para 137,288 milhões de metros cúbicos 22,89% do seu volume total;
- A Barragem de Umarí, em Upanema, com capacidade total de 292,8 milhões de metros cúbicos, aumentou seu volume, de 26,009 milhões de metros cúbicos, para 32,218 milhões, chegando a 11% da sua capacidade, saindo do estado de volume morto.
Preocupação
No Seridó, a situação de alguns reservatórios continua preocupante. O açude Itans, em Caicó, teve recarga inexpressiva, permanecendo em 1,70% da sua capacidade total. O Marechal Dutra, conhecido como Gargalheiras, continua reduzindo o seu volume e atualmente está com 0,30% da capacidade.
Situação das lagoas
A lagoa de Extremoz obteve boa recarga em seu volume, passando de 4,158 milhões de metros cúbicos, para 5,513 milhões, atingindo 50% do seu volume máximo, reflexo das chuvas e do sistema de rodízio implantado na região norte de Natal. A lagoa do Bonfim que atende à adutora Monsenhor Expedito, está com 49,44% do seu volume. Responsável por parte do abastecimento da zona sul da capital, a lagoa do Jiqui está com 72% do seu volume.
O Igarn alerta, entretanto, que é necessário a população continuar economizando água, pois mesmo com as recargas, as reservas hídricas ainda continuam baixas. O racionamento ainda permanece e a economia de água é de grande importância para a manutenção do funcionamento dos sistemas de abastecimento as cidades do Estado.
Fonte: Carlos Santos