Após a repercussão terrível no mundo todo sobre a paródia em que drag queens representaram o quadro “A Última Ceia”, de Leonardo da Vinci, na abertura dos Jogos Olímpicos de Paris 2024 que aconteceu nesta sexta-feira (26), o padre Jailson, bastante querido, carismático e respeitado, se posicionou sobre a representação, lamentando e afirmando que não é questão de ser de direita ou esquerda, mas de brincar com a religião.
“Não é uma questão de ser de direta ou de esquerda, não é uma questão de cultura ou contracultura, ou inclusão. É uma questão de desrespeito. Olimpíadas, já não tinha interesse por vc, agora então, tô fora!!
Como filho de Deus, como cristão e como católico, manifesto meu repúdio a essa brincadeira idiota!!
Que Deus nos livre do mal…”, escreveu o sacerdote em seu perfil no Instagram.
A obra representada pelas artistas, “A Última Ceia”, foi pintada por Leonardo da Vinci entre 1495 e 1498, e representa o episódio bíblico conhecido como Santa Ceia — em que Jesus fez sua última refeição com seus discípulos antes de ser preso e crucificado. Atualmente, o quadro está no refeitório da igreja Santa Maria delle Grazie em Milão, na Itália.
Essa obra, original de Leonardo da Vinci, já foi parodiada diversas vezes e em inúmeros temas! Que mi-mi-mi é esse? Outra coisa: o próprio autor da obra original era homossexual. E aí? Já pode queimar na fogueira da inquisição: Leonardo ou a obra ou a paródia francesa recente?
Uma repórter da Band que está na França para cobrir a Olimpíada enfrentou momentos de desespero ao receber um alerta de bomba em Paris. Sonia Blota estava prestes a fazer uma gravação em frente ao Arco do Triunfo quando a polícia solicitou a evacuação do local.
Nas redes sociais, a emissora publicou um vídeo mostrando o momento em que a jornalista teve que se afastar do ponto turístico por ordem das autoridades, que informaram que a área seria isolada. Embora não fosse possível ouvir o que estava sendo dito, a tensão de Sonia Blota era evidente, com suas mãos tremendo devido ao susto.
Posteriormente, a repórter explicou que a ação ocorreu porque a polícia encontrou um pacote suspeito.
"Mas a polícia foi muito, muito rápida em parar o trânsito, como vocês podem acompanhar pelas imagens. Vê-se o trabalho dos agentes de segurança, que cercaram o Arco do Triunfo, pararam o trânsito, pediram para as pessoas se afastarem, inclusive nós, profissionais de imprensa, que tivemos que nos recolher para o fundo do centro de mídia, que tem esse cenário bonito para o Arco do Triunfo", relatou a jornalista da Band.
Equipe da Band evacuou local turístico por protocolo de segurança
O pacote não identificado foi encontrado na quarta-feira (24), na área turística onde fica o Arco do Triunfo, no dia que marcou o início da Olimpíada. Por isso, as autoridades seguiram um protocolo de segurança e reforçaram o policiamento.
O local foi liberado rapidamente, e a ação dos agentes foi apenas uma medida de precaução, considerando que a capital francesa está muito visada e com um grande número de turistas devido aos Jogos Olímpicos.
O alerta ganhou maior proporção porque, pela primeira vez, a cerimônia de abertura da Olimpíada ocorrerá fora de um estádio, em uma área totalmente aberta no meio da cidade.
Embaixador do Time Brasil nos Jogos Olímpicos de Paris 2024, o ex-jogador de futebol Zico foi assaltado na capital francesa. Nesta sexta-feira (26), ele se pronunciou em seu perfil no Instagram, destacando que, apesar do ocorrido, o mais importante é que ele não sofreu nenhum dano físico.
“Como amplamente noticiado pela imprensa, tive um infortúnio ontem, dia 25 de julho, no início da minha jornada como embaixador do Time Brasil. Quero tranquilizar a todos, ressaltando que eu e Sandra estamos bem e que, apesar da perda material, o mais importante é sempre a nossa saúde e vida”, escreveu o ídolo do Flamengo.
E completou:
“Estamos nos recuperando do choque, contando com o apoio das autoridades e do COI, e na expectativa para que consigamos resgatar nossos bens pessoais.”
Zico também agradeceu o apoio dos fãs, que enviaram mensagens de preocupação com sua segurança após as notícias.
O crime aconteceu na noite de quinta-feira (25). Zico carregava um relógio Rolex, um colar de diamantes e dinheiro em espécie quando foi surpreendido ao deixar o hotel onde está hospedado em Paris para pegar um táxi. Ele colocou a pasta com os pertences no banco de trás do veículo. Dois ladrões, não identificados, distraíram o motorista e furtaram os objetos sem que ele percebesse.
O filho de Zico, Bruno Coimbra, também se manifestou sobre o incidente.
“Para quem está mandando mensagem, está tudo bem com meu pai e minha mãe. Em nenhum momento encostaram a mão neles. Prejuízo muito mais emocional do que material, pois isso a gente corre atrás. Importante é que estão bem!! Obrigado pelas mensagens de apoio”, escreveu Bruno em seu Instagram.
Contexto
Uma investigação foi instaurada pela Brigada de Repressão ao Banditismo (BRB). De acordo com o jornal francês Le Parisien, o prejuízo sofrido por Zico no assalto é estimado em cerca de 500 mil euros (pouco mais de R$ 3 milhões).
Ídolo do Flamengo e um dos principais jogadores da história do futebol brasileiro, Zico tem 71 anos e está em Paris acompanhando a delegação após receber o convite para ser o Embaixador do Time Brasil. Multicampeão pelo Flamengo, nunca disputou uma Olimpíada em seu período na Seleção Brasileira. Em 1972, participou do pré-olímpico, mas não entrou na lista final.
A segurança durante os Jogos Olímpicos tem sido uma preocupação. Na abertura dos Jogos, na quarta-feira (24), torcedores do Marrocos invadiram o gramado após o gol de empate da Argentina no futebol masculino e atiraram garrafas no campo, além de fogos de artifício contra os atletas. A partida foi interrompida por mais de uma hora e meia antes de voltar com o gol argentino anulado após revisão do VAR e já com o estádio vazio.
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou o pedido do ex-deputado federal Daniel Silveira de progredir para o regime semiaberto de prisão.
Silveira foi condenado pelo STF a oito anos e nove meses de prisão pelos crimes de tentativa de impedir o livre exercício dos poderes e coação no curso do processo ao proferir ofensas e ameaças contra os ministros da Corte.
Segundo Moraes, Silveira não pagou a multa de aproximadamente R$ 247 mil, definida durante a condenação. O ministro também negou pedido para usar R$ 624 mil bloqueados nas contas do ex-parlamentar para compensar o pagamento.
"Assim, inviável o deferimento da progressão de regime prisional pretendida pela defesa sem que haja o efetivo pagamento da pena pecuniária fixada, até porque o executado, como já dito, não cumpriu o requisito objetivo, tampouco adimpliu com a pena de multa ou comprovou situação clara de hipossuficiência", decidiu o ministro.
Em maio do ano passado, Moraes determinou a execução imediata da pena de Daniel Silveira. A medida foi tomada após o Supremo anular o decreto de graça constitucional concedido pelo ex-presidente Jair Bolsonaro ao então deputado federal para impedir o início do cumprimento da pena.
A defesa de Daniel Silveira argumenta que ele está ilegalmente no regime fechado e tem direito à progressão. Segundo o advogado Paulo César de Farias, Silveira já cumpriu 849 dias de prisão.
"Portanto, hoje, 23/07/2024, [data da petição] o requerente está há 50 dias preso além do prazo legal determinado pelo relator", afirmou a defesa.
Além disso, Paulo Faria anunciou que a defesa conseguiu o que faltava para finalmente a liberdade do ex-deputado ser reestabelecida:
"AGRADECIMENTO AOS BRASILEIROS DE BEM!
Com muita alegria informo a todos que CONSEGUIMOS pagar a multa imposta por Alexandre de Moraes a Daniel Silveira, no valor de 175 salários-mínimos, correspondentes a R$ 247.100,00, conforme comprovante em anexo. Já foi enviado ao STF a petição com o comprovante e requerimento para imediata progressão de regime, sendo que a condição para análise seria o pagamento da multa.
Muito obrigado a cada um de vocês que doou até aqui! GRATIDÃO! Agora, a campanha ficará ativa para quem quiser doar para ser revertida a Daniel e sua família, para quando estiver fora do regime fechado, ter um mínimo de valor para resgatar a dignidade pessoal, esposa e família.
A Polícia Civil do Mato Grosso, com apoio do Corpo de Bombeiros, localizou, nesta quinta-feira (25/7), a moto de Raquel Cattani, filha do deputado estadual Gilberto Cattani (PL). O veículo estava imerso no Rio Verde, no município de Lucas do Rio Verde (MT).
A moto, segundo as investigações, foi roubada na casa vítima para simular que o crime seria de natureza patrimonial. Nessa quarta-feira (24/7) o ex-marido de Raquel Cattani foi preso suspeito de ser o mandante do assassinato da filha do deputado.
Romero Xavier, que foi preso pela Polícia Civil, não aceitava o término da relação com a produtora rural de 26 anos e confessou o crime. Além do ex-marido de Raquel, um irmão do suspeito foi detido. Trata-se de Rodrigo Xavier.
Durante sua prisão em flagrante, o executor do crime relatou à Polícia Civil que jogou a motocicleta, o celular e a faca do crime em um rio da região. Veja imagens da operação para recuperar a motocicleta:
Nesta quinta-feira (25/7), as equipes policiais realizaram as buscas no local indicado. Os bombeiros militares conseguiram resgatar a motocicleta, que será enviada à delegacia em Nova Mutum e passará por perícia.
A Polícia Civil do Mato Grosso, com apoio do Corpo de Bombeiros, localizou, nesta quinta-feira (25/7), a moto de Raquel Cattani, filha do deputado estadual Gilberto Cattani (PL). O veículo estava imerso no Rio Verde, no município de Lucas do Rio Verde (MT).
A moto, segundo as investigações, foi roubada na casa vítima para simular que o crime seria de natureza patrimonial. Nessa quarta-feira (24/7) o ex-marido de Raquel Cattani foi preso suspeito de ser o mandante do assassinato da filha do deputado.
Romero Xavier, que foi preso pela Polícia Civil, não aceitava o término da relação com a produtora rural de 26 anos e confessou o crime. Além do ex-marido de Raquel, um irmão do suspeito foi detido. Trata-se de Rodrigo Xavier.
Durante sua prisão em flagrante, o executor do crime relatou à Polícia Civil que jogou a motocicleta, o celular e a faca do crime em um rio da região. Veja imagens da operação para recuperar a motocicleta:
Nesta quinta-feira (25/7), as equipes policiais realizaram as buscas no local indicado. Os bombeiros militares conseguiram resgatar a motocicleta, que será enviada à delegacia em Nova Mutum e passará por perícia.
O Ministro Fernando Haddad, conhecido por suas iniciativas de aumentar alíquotas de tributos, está agora no centro de um debate internacional ao sugerir a implementação de um imposto global sobre os mais ricos.
A proposta, que visa reduzir a desigualdade econômica e financiar projetos de desenvolvimento sustentável ganhou atenção da mídia mundial.
A ideia de Haddad é estabelecer uma alíquota mínima de tributação para indivíduos e corporações de alta renda, independente de sua localização geográfica. Segundo o Ministro, essa medida é essencial para combater a evasão fiscal e garantir que os mais ricos contribuam de forma justa para a economia global.
"Não podemos permitir que a riqueza extrema continue se acumulando nas mãos de poucos, enquanto milhões vivem na pobreza. É uma questão de justiça social e responsabilidade coletiva", afirmou Haddad em seu discurso.
A reação foi imediata e variada.
Especialistas e líderes mundiais já criticaram a ideia como impraticável e difícil de implementar.
O setor empresarial, em particular, expressou preocupação com a possibilidade de um aumento na carga tributária e os impactos negativos sobre os investimentos e a inovação.
Nas redes sociais, a sugestão de Haddad rapidamente se tornou em novos memes.
Em comício realizado em Caxias do Sul, Rio Grande do Sul, nesta quinta-feira (25), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou que o "sistema" quer “facilitar seu assassinato”. Segundo ele, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) retirou seus dois carros blindados e, por medidas cautelares do Supremo Tribunal Federal (STF), quatro assessores de sua segurança foram proibidos de se comunicar com ele.
Durante o discurso, Bolsonaro mencionou o atentado contra o ex-presidente e candidato republicano à Casa Branca, Donald Trump, e questionou a negligência do Serviço Secreto dos EUA quanto à segurança de Trump, traçando um paralelo com sua própria situação.
"Quando voltei ao Brasil, pela Presidência, tinha direito a dois carros. Lula pessoalmente me tirou os dois carros blindados. Tenho direito a oito funcionários. Os quatro que trabalhavam na minha segurança foram proibidos de se comunicar comigo por medidas cautelares. Até o meu filho, o “02” [Carlos Bolsonaro], teve seu porte de arma negado pela PF", queixou-se.
Bolsonaro alegou que o que ocorre nos EUA reflete-se no Brasil.
"Eles querem facilitar. Não querem mais me prender, querem que eu seja executado. Não posso pensar outra coisa. O que acontece nos EUA vem acontecendo no Brasil. Acredito na eleição de Donald Trump em novembro", afirmou.
Os assessores mencionados por Bolsonaro são Marcelo Câmara, Max Guilherme, Osmar Crivelatti e Sérgio Cordeiro, investigados pelo STF por suspeita de tentativa de golpe, envolvimento no caso das joias e fraude em cartão de vacinação.
Após a imprensa relatar que Bolsonaro teria acusado Lula e a Suprema Corte de facilitarem sua execução, ele negou, afirmando que se referia ao “sistema como um todo”.
"Eu estava me referindo ao sistema como um todo. Sou um cara que importuna o sistema. Não defendo a prisão de Alexandre de Moraes. Nem toco no assunto. Você não vê a palavra “Supremo” na minha boca em minhas andanças. Só bato no Lula. (…) Lula está f****** a gente", disse em entrevista à coluna de Guilherme Amado, do portal Metrópoles, nesta sexta-feira (26).
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) autorizou uma adolescente de 13 anos a passar pelo procedimento de aborto. A medida foi tomada após duas magistradas do Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO) negarem a interrupção da gravidez para a jovem, que foi estuprada por um homem de 24 anos.
A decisão, que está em segredo de Justiça, foi proferida nesta quarta-feira (24) pela ministra Maria Thereza de Assis Moura após a Defensoria Pública de Goiás entrar com um habeas corpus no tribunal.
Pela legislação penal, a interrupção da gestação é permitida nos casos de gravidez fruto de estupro e só pode ser realizada por médicos com o consentimento da vítima.
Antes de chegar ao STJ, o caso ganhou repercussão após divulgação de matéria jornalística divulgada pelo site Intercept Brasil.
De acordo com a publicação, o aborto legal foi negado por um hospital de Goiás e em duas decisões judiciais proferidas pela juíza Maria do Socorro de Sousa Afonso e Silva e a desembargadora Doraci Lamar Rosa da Silva Andrade. A reportagem também informou que a vítima está na 28ª semana de gestação de gestação e tenta interromper a gravidez desde a 18ª semana.
Diante da situação, o corregedor-nacional de Justiça, ministro Luís Felipe Salomão, pediu explicações para as duas magistradas. Segundo o corregedor, o caso, se comprovado, aponta para prática de falta funcional com repercussão disciplinar.
Após a decisão do corregedor, o Tribunal de Justiça de Goiás declarou que não vai se manifestar sobre o caso porque as decisões envolvendo a menor estão em segredo de Justiça. Sobre a intimação das magistradas, o tribunal informou que "todas as providências determinadas pelo CNJ são cumpridas imediatamente
Morreu, nesta sexta-feira (26), a corredora Luisa Giampaoli, de 29 anos.
Natural de Pelotas, no Rio Grande do Sul, Giampaoli é conhecida nas comunidades de corrida de rua. Além disso, ela representou a seleção brasileira no Campeonato Ibero-Americano de Atletismo, em maio.
Na última edição da Corrida Internacional de São Silvestre, terminou em 17º lugar na elite (top 10 entre as brasileiras).
Ela também foi campeã e recordista da Meia Maratona Internacional de Florianópolis em 2023.
Ela estava internada havia cerca de uma semana no Hospital Universitário São Francisco de Paula, em Pelotas.
Luísa apresentou sintomas como dor de cabeça e problemas de memória, que surgiram no final de junho.
Um exame deu positivo para leptospirose. E seis dias após a hospitalização, ela foi diagnosticada com pneumonia.
No dia 14 de julho, Luísa chegou a ter alta do hospital para seguir o tratamento em casa, mas piorou.
A vice-presidente Kamala Harris, provável candidata do Partido Democrata à presidência dos Estados Unidos, apresenta um desempenho melhor que o do atual presidente, Joe Biden, mas ainda assim está numericamente atrás do ex-presidente Donald Trump, conforme pesquisa divulgada nesta quinta-feira (25) pelo jornal The New York Times e elaborada pelo Siena College.
Entre prováveis eleitores, Trump aparece com 48% e Harris com 47%, enquanto entre eleitores registrados a vantagem do republicano é de 48% a 46%. A margem de erro para prováveis eleitores é de 3,4 pontos e para eleitores registrados, de 3,3 pontos, indicando um empate técnico.
O NYT reporta que Kamala Harris inicia a campanha de pouco mais de 100 dias até a votação “em um virtual empate” com Trump. A pesquisa também revela que, para 70% dos eleitores democratas, o partido deve confirmar rapidamente o apoio à vice-presidente, em vez de realizar um processo para escolher o candidato.
Em uma pesquisa anterior da mesma instituição, no início de junho, Biden estava seis pontos percentuais atrás de Trump entre prováveis eleitores, após um desempenho fraco em um debate que culminou na sua retirada da disputa. Entre eleitores registrados, a vantagem de Trump era maior, de nove pontos.
O levantamento mais recente mostra Harris se saindo melhor em grupos nos quais Biden apresentava fraqueza, especialmente entre eleitores jovens e não brancos. Entretanto, alguns democratas temem que ela não consiga manter a mesma força de Biden entre eleitores mais velhos, onde a pesquisa aponta uma ligeira perda de apoio entre democratas ao novo nome.
O NYT ressalta que, sendo uma pesquisa nacional, ainda não é possível avaliar completamente o impacto de Kamala Harris nos estados-chave para a disputa, que podem pender para um lado ou outro a cada eleição.
Pelo sistema eleitoral americano, um candidato pode perder a votação nacional, mas vencer no Colégio Eleitoral se tiver um bom desempenho nesses estados determinantes.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) informou que desistiu de enviar dois representantes para acompanhar as eleições presidenciais na Venezuela. O pleito será realizado no próximo domingo (28).
A medida foi tomada após o ditador Nicolás Maduro, candidato à reeleição, afirmar que as eleições no Brasil não são auditadas. As declarações foram feitas durante comício realizado nessa terça-feira (23). Segundo Maduro, a Venezuela tem "a melhor auditoria do mundo" e que "nenhum boletim de urna é auditado no Brasil".
Diante das declarações, o TSE reafirmou que as urnas eletrônicas são auditáveis e seguras e declarou que as falas de Maduro são falsas.
“Em face de falsas declarações contra as urnas eletrônicas brasileiras, que, ao contrário do que afirmado por autoridades venezuelanas, são auditáveis e seguras, o Tribunal Superior Eleitoral não enviará técnicos para atender convite feito pela Comissão Nacional Eleitoral daquele país para acompanhar o pleito do próximo domingo", afirmou o tribunal, em nota.
“A Justiça Eleitoral brasileira não admite que, interna ou externamente, por declarações ou atos desrespeitosos à lisura do processo eleitoral brasileiro, se desqualifiquem com mentiras a seriedade e a integridade das eleições e das urnas eletrônicas no Brasil", acrescentou.
O TSE tinha designado dois especialistas em sistemas eleitorais para a missão do tribunal no pleito venezuelano. O convite para acompanhar a realização da votação foi feito pelo Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela.
O envio de ministros ou servidores do tribunal para acompanhar as eleições em países estrangeiros é uma medida praxe realizada pelo TSE, que também recebe delegações internacionais durante as eleições municipais e presidenciais.
No pleito venezuelano, Nicolás Maduro vai concorrer à reeleição e outros nove candidatos estão registrados. Há, no entanto, denúncias de prisões contra opositores às vésperas da votação e de cerceamento de liberdade da população, dos meios de comunicação e de observadores internacionais.
Um jornalista argentino denunciou que foi impedido de cobrir as eleições presidenciais da Venezuela, marcadas para este domingo (28), e que as autoridades do governo de Nicolás Maduro ameaçaram deportá-lo.
Jorge Pizarro, em entrevista à rádio Rivadavia, onde trabalha, contou que ao chegar ao Aeroporto Internacional Simón Bolívar, em Caracas, nesta quinta-feira (25), foi separado dos demais passageiros na fila de Imigração.
Pizarro relatou que passou por um interrogatório conduzido por dez pessoas diferentes, que repetidamente lhe perguntaram sobre sua origem, profissão e local de trabalho em Buenos Aires. Ele também foi fotografado em 14 poses diferentes, teve seu passaporte retido e foi levado para uma sala isolada, onde foi forçado a gravar um vídeo com as mesmas informações fornecidas anteriormente.
“Imagina como é o aeroporto, o setor de Imigração… montaram um curralzinho e me deixaram ali parado por três horas. Depois me levaram para outra parte do aeroporto e lá me deixaram sentar. Até que chegou uma pessoa e me disse que, por não cumprir os requisitos para entrar no país, vão me deportar”, explicou Pizarro, que estava aguardando o voo de volta a Buenos Aires durante a entrevista.
Durante as seis horas de detenção, Pizarro não teve acesso a água, medicamentos e quase não pôde usar o banheiro.
A Associação de Entidades Jornalísticas Argentinas (Adepa) criticou publicamente a ação do governo venezuelano em uma nota oficial divulgada pelo jornal La Nación.
O mafioso italiano Vincenzo Pasquino, preso no Brasil, decidiu compartilhar segredos das facções criminosas PCC e CV (Comando Vermelho) com as autoridades italianas. Pasquino firmou um acordo de delação premiada com a Justiça italiana.
As informações foram divulgadas pelo jornal "O Estado de S. Paulo". A TV Globo confirmou o acordo de colaboração e relatou que a Procuradoria-Geral da República (PGR) no Brasil está auxiliando as autoridades italianas no processo.
Pasquino ocupava uma posição de liderança na máfia da Calábria, a ‘Ndrangheta, considerada a mais poderosa da Itália. No meio policial e judiciário, é raro um líder da ‘Ndrangheta delatar.
Nas investigações, ele é visto como o maior intermediário do tráfico de cocaína da América do Sul para os clãs mafiosos da ‘Ndrangheta. Em sua atuação, ele mantinha contato com as duas facções brasileiras. Espera-se que ele revele detalhes sobre o funcionamento do tráfico internacional.
O mafioso admitiu pela primeira vez seu envolvimento com a máfia e suas atividades criminosas no Brasil em novembro de 2023, enquanto estava preso na penitenciária federal de Brasília, onde prestou depoimento às autoridades.
Pasquino foi extraditado para a Itália em março deste ano e atualmente está preso em Roma.
De acordo com o Estadão, quem revelou o acordo com a Justiça italiana foi o procurador Giovanni Melillo, chefe da Direção Nacional Antimáfia e Antiterrorismo da Itália.
“O senhor Pasquino decidiu colaborar com a Justiça, fazendo declarações e confissões que, já no estágio inicial, parecem relevantes também para investigações no Brasil, relacionadas ao tráfico internacional de entorpecentes organizado por grupos criminosos brasileiros ligados ao Primeiro Comando da Capital e ao Comando Vermelho”, escreveu o procurador em um documento acessado pelo Estadão.
No jargão do Judiciário italiano, Pasquino agora é considerado um pentito, equivalente ao delator no Brasil que fecha um acordo de delação premiada. Ao revelar o que sabe sobre o esquema criminoso, ele pode ter sua pena reduzida.
Além de revelar informações sobre as facções brasileiras, Pasquino deve delatar integrantes de três famílias da máfia italiana.
A reportagem do Estadão destaca que a colaboração de Pasquino com a Justiça italiana pode ter um impacto semelhante ao que teve, nos anos 1980, a colaboração de outro mafioso, Tommaso Buscetta, que revelou informações sobre a Cosa Nostra, a máfia siciliana, então a mais poderosa.
A Polícia de São Paulo já investigava a atuação de criminosos italianos no Brasil e sua ligação com o PCC. Policiais do Departamento Estadual de Investigações sobre Entorpecentes (Denarc) descobriram que os italianos haviam comprado ou alugado imóveis em São Paulo, onde mantinham contato direto com integrantes da facção criminosa.
O delegado do Denarc, Fernando Santiago, explicou que havia um grupo dentro do PCC que lidava exclusivamente com a máfia italiana.
"Vincenzo era responsável por lidar com os interesses de sua organização criminosa. A 'Ndrangheta negociava diretamente com o Primeiro Comando da Capital (PCC), e o setor responsável do PCC para lidar com organizações criminosas estrangeiras que adquiriam cocaína era a Sintonia do Tomate", afirmou o delegado.
Atuação no Brasil
O mafioso chegou ao Brasil em 2017, começando a trabalhar com o envio de drogas para a Itália. Primeiro, morou no Paraná, onde grandes carregamentos de cocaína entram pela fronteira com países vizinhos. Depois, mudou-se para São Paulo, ponto de saída das drogas para a Europa.
Na capital paulista, ele residiu no bairro do Tatuapé, na Zona Leste, onde o PCC adquiriu imóveis de luxo e estabeleceu a logística para a remessa da droga.
Em maio de 2021, uma operação conjunta da Polícia Federal, Interpol e polícia italiana prendeu Vincenzo junto com Rocco Morabito, um dos traficantes italianos mais procurados na época, em um flat em João Pessoa.
OPINIÃO DOS LEITORES
Essa turma não mexe com Maomé.
Desculpe-me, Padre. Mas desrespeito é o q alguns padres fazem sem os holofotes das Olimpíadas. I
Tinha até um cara com os zovos de fora próximo a uma criança.
Coisa da maldita esquerda. Aproveitaram a olimpíada pra divulgar ideologia
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Essa obra, original de Leonardo da Vinci, já foi parodiada diversas vezes e em inúmeros temas! Que mi-mi-mi é esse? Outra coisa: o próprio autor da obra original era homossexual. E aí? Já pode queimar na fogueira da inquisição: Leonardo ou a obra ou a paródia francesa recente?
Você é um Lixo.