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domingo, 22 de junho de 2025

EUA enviam para o Pacífico bombardeiros capazes de destruir fortaleza nuclear no Irã

Domingo, 22 de junho de 2025

Bombardeiro B-2 dos EUA em voo por local não revelado — Foto: USAF / AFP

Bombardeiros B-2, capazes de transportar as únicas bombas existentes que, segundo estimativas de Israel, poderiam destruir a instalação nuclear fortificada de Fordow, no Irã, decolaram da Base Aérea de Whiteman, no Missouri, na manhã deste sábado, em direção à estratégica Base Naval de Guam, no Oceano Pacífico, de acordo com dados de voo visíveis e gravações de comunicação do controle de tráfego aéreo dos Estados Unidos.

Os bombardeiros teriam sido acompanhados por quatro aeronaves de reabastecimento Boeing KC-46 Pegasus. Duas delas já realizaram o reabastecimento das aeronaves B-2 sobre o Oceano Pacífico, de acordo com relatos da emissora pública israelense KAN. As outras estão cerca de 75 quilômetros atrás delas. Mais duas aeronaves de reabastecimento decolaram do norte de São Francisco e estão se dirigindo para o norte, acrescentou a reportagem. O próximo ponto de reabastecimento seria no Havaí.

Os bombardeiros furtivos B-2, de fabricação americana, são os únicos capazes de transportar uma “bunker buster”, uma bomba de quase 14 toneladas projetada para destruir bunkers subterrâneos profundos ou armas bem enterradas em instalações altamente protegidas. Acredita-se que ela seja a única arma lançada por via aérea com alguma chance de destruir Fordow, a instalação nuclear mais fortemente protegida do Irã, construída no interior de uma montanha para protegê-la de ataques.

Instalação nuclear de Fordow, no Irã — Foto: Editoria de Arte / O Globo
Instalação nuclear de Fordow, no Irã — Foto: Editoria de Arte / O Globo

A bomba tem um revestimento de aço muito mais espesso e contém uma quantidade menor de explosivos do que bombas de uso geral de tamanho semelhante. As carcaças pesadas permitem que a munição permaneça intacta ao atravessar solo, rocha ou concreto antes de detonar.

Atacar Fordow é central para qualquer esforço de destruir a capacidade do Irã de produzir armas nucleares. Mas a avaliação predominante é que Israel não consegue destruir Fordow sozinho — os EUA bloquearam o fornecimento da bunker buster ao seu aliado e, embora as forças israelenses tenham caças, não desenvolveram bombardeiros pesados capazes de transportar essa arma.

— Temos essa política há muito tempo de não fornecer essas armas a Israel porque não queríamos que eles as usassem — disse o general Joseph Votel, que comandava o Comando Central dos EUA durante o primeiro mandato de Trump, acrescentando que os EUA veem a bunker buster principalmente como um elemento de dissuasão, um ativo de segurança nacional exclusivo, mas que, se disponibilizado, poderia incentivar Israel a iniciar uma guerra com o Irã.

O Irã construiu a instalação de centrífugas em Fordow ciente de que precisava enterrá-la profundamente para evitar ataques. Em 1981, usando caças F-15 e F-16, Israel bombardeou uma instalação nuclear perto de Bagdá como parte de seu esforço para impedir que o Iraque adquirisse armas nucleares. Aquela instalação era acima do solo.

— Os iranianos entenderam plenamente que os israelenses tentariam se infiltrar em seus programas e, por isso, construíram Fordow dentro de uma montanha há muito tempo, para lidar com o problema pós-Iraque [apresentado pelo ataque de 1981] — explicou Vali Nasr, especialista em Irã e professor da Universidade Johns Hopkins.

Ao longo dos anos, os israelenses elaboraram diversos planos para atacar Fordow na ausência das bunker busters fornecidas pelos EUA. Um desses planos, apresentado a altos funcionários do governo de Barack Obama, envolvia helicópteros israelenses com comandos a bordo voando até o local. Os comandos então lutariam para entrar na instalação, instalariam explosivos e a destruiriam, segundo ex-funcionários dos EUA.

Israel montou com sucesso uma operação semelhante na Síria no ano passado, quando destruiu uma instalação de produção de mísseis do Hezbollah. Mas Fordow seria uma empreitada muito mais perigosa, segundo militares.

O Globo

Jornalista reedita fala hedionda de 2019 (veja o vídeo)

 Domingo, 22 de junho de 2025



Esta é a Eliane Cantanhêde, que, só pode ser isso, tem um sério desvio moral, realmente, de dar inveja a qualquer um!

Ela, em suma, sobre mortes na guerra Israel x Irã, questionou porque morrem "milhares e milhares" de pessoas no Irã, e em Israel só “há feridos ou uma mortezinha aqui, outra ali”.

Até matematicamente, é possível entender. Gaza tem mais de treze vezes mais densidade populacional do que Israel - 5.771,9 hab/Km contra 422,5 hab/Km, respectivamente.

Só para dar uma pincelada pra moça... Israel cuida de seu povo, e investe milhões e milhões de dólares, tanto na proteção, quanto na estratégia militar com preparação, inteligência e tecnologia.

Do lado iraniano, eles investem no terrorismo e deixa todo seu povo vulnerável, exposto.

Cantanhêde não precisa de aula sobre geopolítica, sobre estratégia de guerra ou de condutas humanitárias. Ela precisa de aulas, e muitas aulas, sobre moral e sobre caráter.

Um detalhe: como citado, não é a primeira vez que a vovó do jornalismo faz esse tipo de cafajestagem. Em 2019 aconteceu um confronto entre policiais e bandidos. No final, 13 bandidos mortos, a quem chamou de "meninos".

A desviada moral questionou porque só morreram pessoas de um dos lados, e não morreram do outro. E ainda, numa tentativa bizarra de se justificar, ratificou sua própria imbecilidade. Veja no print:

Desta feita, sobre Israel e Irã, o antídoto você mesmo forneceu; afinal, se lá em 2019 você tentou justificar dizendo que seu “questionamento não é porque não morreu ninguém de um lado, mas porque morreram TODOS do outro lado.”, agora você não pode questionar isso, uma vez que a sua pergunta busca motivos do que fazem os israelenses para ter poucas mortes (é o tipo de míssil, tipo de edificações…). Enfim, não está nem um pouco preocupada porque morrem tantos do lado iraniano.

Ah, você não consegue entender, Cantanhêde, porque é imoral. Tudo está no seu maldito DNA!

Veja o vídeo:


Foto de Alexandre Siqueira

Alexandre Siqueira

Jornalista independente - Colunista Jornal da Cidade Online - Autor dos livros Perdeu, Mané! e Jornalismo: a um passo do abismo..., da série Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa! Visite:
  http://livrariafactus.com.br

As 8 vítimas da queda do balão em SC

Sábado, 22 de junho de 2025


O piloto conseguiu baixar o balão e falou para passageiros saltarem. O piloto percebeu o início do incêndio e fez a manobra para tentar pousar. Neste momento, os treze sobreviventes pularam do balão.

Quatro das vítimas morreram carbonizadas ao não conseguir sair. Isto ocorreu porque o veículo, mais leve após outras pessoas pularem, acabou subindo alguns metros. Antes, outras quatro vítimas pularam quando o balão ainda estava muito alto e morreram na queda.

As 8 vítimas fatais:

Andrei Gabriel de Melo – oftalmologista de 34 anos, morava na cidade de Fraiburgo. No seu perfil no Instagram, compartilhava conteúdo sobre o trabalho. Era formado em medicina na Unoesc (Universidade do Oeste de Santa Catarina).
Everaldo da Rocha – morador de Joinville (SC), era casado com Janaina Moreira Soares da Rocha, que também morreu no acidente. Os filhos do casal, Luana da Rocha e Leonardo Soares Rocha, estavam no voo e sobreviveram.
Janaina Moreira Soares da Rocha – era casada com Everaldo da Rocha. Os filhos Luana da Rocha e Leonardo Soares Rocha também estavam no voo e sobreviveram. Em nota, a paróquia São João Batista, de Joinville, lamentou a morte do casal, que era parte da “comunidade” religiosa.
Fabio Luiz Izycki – morava em Erechim (RS), trabalhava no Banco do Brasil e estava noivo de Juliane Jacinta Sawicki (leia abaixo), que também morreu no acidente.
Juliane Jacinta Sawicki – natural do Rio Grande do Sul. Estava noiva de Fabio Luiz Izycki. Era sócia em uma empresa de consultoria rural.
Leandro Luzzi – de Encantado (RS), morava em Blumenau (SC), onde atuava como diretor técnico da FCPA (Federação Catarinense de Patinação Artística). Em nota, a entidade disse que Leandro foi um “profissional dedicado, apaixonado pelo que fazia e um verdadeiro exemplo para atletas, colegas e toda a comunidade da patinação”.
Leane Elizabeth Herrmann – de Concórdia (SC), era mãe de Leise Herrmann Parizotto, que também morreu.
Leise Herrmann Parizotto – médica da rede municipal de Blumenau (SC). Era filha de Leane. Leciane Herrmann Parizotto, também filha de Leane, está entre os sobreviventes.


Fonte: Jornal da Cidade Online 

Para não morrer, líder supremo do Irã fica escondido e tenta desesperadamente salvar o regime

Domingo, 22 de junho de 2025

Totalmente enfraquecido, o líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, tem passado os dias escondido em um bunker e só se comunica por mensageiros, temendo ser rastreado.

Khamenei já perdeu quase todos os seus auxiliares mais próximos e, numa tentativa de salvar o regime nomeou à Assembleia dos Peritos três clérigos como candidatos à sucessão. A informação é do jornal The New York Times.

Khamenei, que comanda os militares, o Judiciário, o Legislativo e o Executivo, é também o mais alto clérigo na hierarquia dos muçulmanos xiitas. Ele conduz o país com mão de ferro desde 1989 e é o mais longevo chefe de Estado em todo o Oriente Médio.

Além de nomear os candidatos à sucessão, o aiatolá também teria designado uma série de substitutos do alto escalão militar, que foi gravemente desfalcado desde o início dos ataques israelenses, no último dia 13.

Os nomes são mantidos em segredo, por razões estratégicas, já que a inteligência israelense tem sido rápida em abater também substitutos recém-nomeados e anuncia todos os dias a morte de novas lideranças.

A queda do regime iraniano parece ser questão de tempo, ou talvez de mais alguns dias.

Contato : (84) 9 9151-0643

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