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segunda-feira, 10 de abril de 2023

Economia patina, está achatada e Lula mente escandalosamente

Segunda, 10 de Abril de 2023

Sem aprovar uma proposta. Sem conseguir sequer que 13 Medidas Provisórias fossem analisadas pelo Congresso Nacional, ainda assim, o ex-presidiário Lula (PT) exaltou o próprio governo, neste domingo (9).

Nesta segunda (10), o ex-condenado da Lava Jato completa 100 dias de gestão e, já se justificando em torno do "período curto", alegou que ainda terá muito trabalho pela frente, mas que já conseguiu adiantar as questões "mais urgentes".

- É um período curto se comparado aos 1.460 dias de trabalho para os quais fui eleito pela maioria do povo brasileiro. Ainda assim, 100 dias foram suficientes para revertermos um cenário estarrecedor, identificado pelos quase mil especialistas dos nossos grupos de transição - disparou, como sempre, no ataque do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Sem detalhar que cenário horrendo ele encontrou e também sem mencionar projetos ou propostas já aprovadas, Lula citou o retono do Bolsa Família, que nada mais é do que o antigo Auxílio Brasil, de Bolsonaro, só que, com outro nome, um valor mensal menor e com menos beneficiários; já que o PT, de uma só vez excluiu milhões de pessoas.

Agora, tirando o discurso do presidente, na verdade, a realidade é que a economia brasileira patina, está achatada e deve passar os próximos dois anos com um crescimento de, no máximo, 1% do PIB. Isso porque a PEC do Rombo, única medida que o ex-presidiário conseguiu emplacar - quando o Congresso era outro - acabou com o teto de gastos da União e com a responsabilidade fiscal. O mercado financeiro, claro, reclamou e com razão! Juros e impostos aumentando e um cenário nada promissor para o Brasil, que deixou de ser um país confiável para o investidor.

Até o arcabouço fiscal, que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tem ido explicar pessoalmente aos parlamentares, tem mais assustado os congressistas do que qualquer outra coisa. Recentemente, o senador Ciro Nogueira (PP-PI), que foi aliado de Lula em gestões passadas, disse que o texto precisa de uma infinidade de alterações porque, se for aprovado como está, pode até aumentar a receita, porém será às custas de mais impostos, retirada de subsídios e com inflação galopante.

- Não vejo como isso pode acontecer sem levar o país ao caos e ao "Dilma 3" - Ciro..

É bom Lula usar mesmo os 1.460 dias que ele lembrou, trazer investimentos ao país e gerar emprego e renda ou então o Brasil será a próxima nação da América Latina a lidar com êxodo massivo da população, onde a maioria correrá o sério risco de viver abaixo da linha da pobreza.

Porém, diante desse quadro tenebroso, o ideal seria que Lula fosse defenestrado do cargo, para evitar que o país continue caminhando rumo ao abismo.

Sebastião Teodoro.

Fonte: Jornal da Cidade Online

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