martins em pauta

sábado, 16 de novembro de 2024

Polícia Militar apreende cerca de 50 quilos de crack na Vila de Ponta Negra

Foto: PMRN

Na tarde deste sábado (16), a Polícia Militar, através da ROCAM, aprendeu cerca de 50Kg de crack, na Vila de Ponta Negra, zona Sul de Natal.

Por volta das 13h, a equipe estava em patrulhamento pela travessa 31 de março quando visualizou um indivíduo em atitude suspeita. Este empreendeu fuga ao notar a presença dos policiais, deixando no local toda a droga citada.

O entorpecente apreendido foi apresentado na Delegacia de Polícia Civil para adoção das medidas cabíveis.

Portal BO

Temer diz que teto de gastos era de ‘concreto’ e que arcabouço de Lula tem ‘teto de palha’

Sábado, 16 de novembro de 2024

Foto: Werther Santana/Estadão

O ex-presidente Michel Temer fez, nesta sexta-feira, 15, uma crítica à regra fiscal do governo de Luiz Inácio Lula da Silva no Lide Brazil Conference, em Lisboa, capital portuguesa. Temer comparou o teto de gastos de sua gestão a uma estrutura de concreto. E o arcabouço elaborado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a uma estrutura de palha.

“Interessante a ideia do teto, que, na verdade, é uma coisa para diminuir a dívida pública. O objetivo do teto é diminuir a dívida pública e, portanto, não pagar juros excessivos em relação à dívida pública. Ele ainda existe. O tal do arcabouço, o que é o arcabouço hoje? Nada mais do que um teto reajustado”, disse Michel Temer.

“Se, no nosso teto, era apenas aplicar a inflação para o Orçamento seguinte, hoje é inflação mais 0,5% (na verdade, 0,6%), mais 2,5% da receita líquida. Eu considero que nosso teto era um teto de concreto. Esse é um teto, quem sabe, de palha. Não se sabe se vai dar certo, porque houve uma modificação. Mas é um teto ainda, a ideia do teto”, declarou o ex-presidente.

Popular no mercado financeiro, o teto de gastos adotado por Temer em seu governo teve a oposição de forças políticas de esquerda, como o PT. O partido de Lula também considera que o emedebista e ex-presidente da República aplicou um golpe contra a ex-presidente Dilma Rousseff para chegar ao poder. Petistas costumam rejeitar comparações entre o teto de gastos e o arcabouço fiscal.

Estadão Conteúdo

Gilmar Mendes vota para colocar Robinho em liberdade; placar está 3 a 1 para manter prisão

Sábado, 16 de novembro de 2024

Foto:  Jornal Nacional/Reprodução

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou nesta sexta-feira (15) para colocar em liberdade o ex-jogador de futebol Robinho.

Robinho está preso há oito meses em Tremembé, no interior de São Paulo. O ex-jogador cumpre a pena de nove anos de prisão por estupro coletivo a que foi condenado na Justiça da Itália. O crime ocorreu em 2013, quando ele era um dos principais jogadores do Milan, na Itália.

Além de Gilmar, votaram os ministros Luiz Fux, Luís Roberto Barroso e Edson Fachin, mas para manter a prisão. Os ministros podem inserir seus votos no sistema eletrônico da Corte até o dia 26.

STF confirma decisão individual de Fux que proibiu uso do Bolsa Família e outros benefícios sociais para sites de apostas

Sábado, 16 de novembro de 2024

Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu validar a decisão individual do ministro Luiz Fux que determinou medidas para impedir que beneficiários de programas sociais façam apostas em sites de bets (apostas). A liminar foi julgada pelos demais ministros durante sessão virtual na quinta-feira (14).

Na quarta-feira  (13), Fux, que é relator do caso, determinou que o governo adote “medidas imediatas de proteção especial” que impeçam o uso de recursos provenientes de programas sociais e assistenciais, como o Bolsa Família e o Benefício de Prestação Continuada (BPC), para bancar apostas.

Na decisão, o ministro também determinou que as regras previstas na Portaria nº 1.231/2024, do Ministério da Fazenda, sobre a proibição de ações de comunicação, de publicidade e propaganda e de marketing dirigidas a crianças e adolescentes tenham “aplicação imediata”.

A liminar do ministro foi concedida após a audiência pública realizada pelo STF para ouvir especialistas sobre os efeitos da proliferação das apostas na economia e na saúde mental dos apostadores.

O processo que motivou o debate foi protocolado na Corte pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

A entidade questiona a Lei 14.790/2023, norma que regulamentou as apostas online de quota fixa. Na ação direta de inconstitucionalidade (ADI), a CNC diz que a legislação, ao promover a prática de jogos de azar, causa impactos negativos nas classes sociais menos favorecidas. Além disso, a entidade cita que o crescimento do endividamento das famílias.

De acordo com levantamento divulgado em agosto deste ano pelo Banco Central, os beneficiários do Bolsa Família gastaram R$ 3 bilhões em bets.

Agência Brasil

Produto que era isento de imposto no governo Bolsonaro, aumenta pela 3ª vez no atual governo

Sábado, 16 de novembro de 2024



Na gestão de Lula (PT), o imposto foi elevado a 6%, depois a 9,6% e agora, a 25%.

Este último reajuste foi publicado no Diário Oficial da União de quarta-feira (13).

O setor avalia a medida como "grande retrocesso" na transição energética, pois a maioria dos painéis é importada, o que faz a taxa pesar significativamente no custo do produto. E considera que este seria o momento de adotar medidas que incentivassem a expansão da energia limpa, e não o contrário.

Fonte: Jornal da Cidade Online

A propaganda do sistema sendo ridicularizada: O “homem-bomba” comprando fogos de artifício

Sábado, 16 de novembro de 2024

Quando apresentam um maluco com fogos de artifício e rojões caseiros como uma "ameaça à democracia", a propaganda pode ter efeito contrário.

É como afirmar que uma jovem cabeleireira com um batom na mão está dando um "golpe de Estado".

Simplesmente não faz sentido.

Quanto menos eficiente o regime é em manipular o povo com propaganda, mais truculência é necessária para utilizar o medo como instrumento de manutenção do poder.

Leandro Ruschel.

  • Fonte: Jornal da Cidade Online

Lições e consequências da vitória de Donald Trump

 Sábado, 16 de novembro de 2024






Trump volta ao cargo que deixou há quatro anos como pária após o famigerado 06/01 e com uma popularidade em frangalhos. Agora, ele triunfa de maneira inconteste ao vencer em estados como Pensilvânia, Michigan, Wisconsin, Geórgia, Nevada e Arizona. Ele chegou a 312 votos no Colégio Eleitoral – mais do que os 304 delegados em 2016.

Como isso foi possível? Por que os institutos de pesquisa erraram praticamente tudo outra vez? E quais as lições e consequências da vitória republicana para o mundo e o Brasil?

Desprovido dos preconceitos típicos do beautiful people – ou de quem se acha parte dele – contra o homem comum, percebo que a principal motivação dos quase 75 milhões de americanos para votar em Trump continua a mesma que o levou a vencer em 2016: o sentimento antissistema. O cidadão normal que só quer pagar as contas no fim do mês e quer dar um futuro melhor aos seus filhos odeia políticos. Isso acontece em praticamente todos os lugares do mundo, e mesmo na dita maior democracia do planeta não é diferente. Os burocratas de Washington não são os indivíduos mais amados pelo povo americano.

Não faltam razões para o desprezo. Como morrer de amores pela classe política sendo ela responsável por guerras infindáveis, declínio do poder de compra da população, impostos cada vez mais altos, imigração ilegal desenfreada e aumento do Leviatã estatal em todas as esferas possíveis? Muito se fala em globalismo e seus tentáculos no Partido Democrata, mas o plano macabro também tem fantoches nas fileiras republicanas. John McCain, Mitt Romney, Paul Ryan, Susan Collins e tutti quanti são algumas figuras que já defenderam posições opostas ao conservadorismo – ao menos o que se entende por isso nos termos americanos. Eles também são partes do problema e o eleitorado sabe disso, seja ele republicano convicto ou cidadãos sem ideologia definida.

O segundo fator que explica a vitória de Trump foi o fracasso – mais uma vez! – da agenda woke na arena eleitoral, e aqui não falo apenas do afegão médio que rejeita o identitarismo. Nessa eleição, até os tradicionais grupos que votam nos democratas tiveram uma inclinação maior para a direita: o voto de homens latinos – Trump teve 54% nessa faixa do eleitorado – foi fundamental para vitórias no Arizona e em Nevada, já o dos jovens fez total diferença em Michigan. Em ambos os estados, vitória do presidente Biden em 2020. Trump também teve bom desempenho entre os eleitores negros. Ou seja, até quem deveria apoiar a pauta progressista está dando o recado nas urnas que não a quer nem por decreto.

O terceiro é óbvio: a administração Biden foi um completo fiasco. Fala-se em pleno emprego e economia aquecida, mas a percepção da maioria dos americanos é outra. A inflação gerada pelos megalomaníacos pacotes de estímulo na pandemia fez o custo de vida e os preços aumentarem, e mesmo com o desemprego em baixa, os salários não acompanharam ambas as escaladas. O bolso sempre fala mais alto em qualquer eleição, e os democratas fizeram o favor de colocar o aborto como uma das pautas prioritárias na querela presidencial – esquecendo que uma parcela considerável da população rejeita essa prática nefasta, inclusive muitas mulheres.

Uma pequena digressão: o aborto foi instrumentalizado por segregacionistas como Margareth Sanger para diminuir a população negra nos EUA – quanto mais as mulheres negras realizam abortos, menos negros nascem e essa faixa populacional diminui. Você que é feminista, arrota aquela velha verborragia de que ‘’o aborto legal é a forma segura de mulheres pobres realizarem o que as ricas praticam clandestinamente’’ e faz isso em nome da causa, pense bem nas consequências práticas. Uma racista que está no panteão de deusas do seu movimento tido como sacrossanto defendeu a mesma coisa com intenções que jamais passaram na sua mente.

Volto ao desastre do governo Biden. Ele pegou um país que não começou guerras no mandato do seu antecessor e com uma conjuntura internacional de relativa paz. Pois bem, o mandatário democrata empreendeu a desastrosa retirada das tropas americanas do Afeganistão e viu duas guerras explodirem graças à sua postura pusilânime – as querelas na Ucrânia e no Oriente Médio envolvendo Israel e Palestina. Os neocons da National Review e think tanks democratas não acharam ruim: seriam ótimos motivos para o país repetir as patacoadas no Iraque e na Primavera Árabe. O ranger de dentes de Dick Cheney e cia não deixa de ter a sua graça, além de poupar os EUA e o mundo de novos conflitos, bilhões de dólares e vidas perdidas.

E como o Brasil entra nessa história? Bom, tenho de fazer ressalvas na pauta econômica – sou analista, não animador de torcida. O agro brasileiro não tem muito o que comemorar, pois o America First de Donald Trump significa sobretaxas aos nossos produtos. É aquela ideia de ‘’fazendas aqui, florestas lá’’ defendida pelos americanos e que os entusiastas tupiniquins da pauta ambientalista abraçam sem ter a menor ideia da sua origem.

Porém, o nosso problema mais urgente é a juristocracia que poda a liberdade de expressão. Nisso o país tem muito a ganhar. Todos conhecem os responsáveis por tal façanha nada edificante e o que eles fizeram no verão passado. Marco Rubio foi escolhido como novo secretário de Estado e Elon Musk fará parte do governo Trump. Ambos sabem o que se passa no Brasil. Quem utilizou o aparato estatal para perseguir desafetos e silenciar uma corrente legítima de pensamento – não me chamem de otário com aquele papo de ‘’liberdade de expressão não é liberdade de agressão’’ – terá de responder por isso. Seja aqui, na esfera internacional, no tribunal da História ou mesmo diante de Deus.

Existem outras coisas pendentes, mas essas me parecem mais relevantes. A vitória de Donald Trump é um alívio para os amantes da liberdade e do bom senso, bem como a derrota da burrice presunçosa e dos autoritários.

Foto de Carlos Júnior

Carlos Júnior

Jornalista


Fonte: Jornal da Cidade Online

Campos Neto diz que inflação tem mostrado dificuldade para atingir meta

Sábado, 16 de novembro de 2024

Foto: Lula Marques/ Agência Brasil

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, disse nesta quinta, 14, que a inflação tem mostrado dificuldade para convergir à meta.

A afirmação foi feita durante participação na abertura do 12.º Fórum Liberdade e Democracia de Vitória, evento em que ele recebeu homenagem dos idealizadores.

A fala de Campos Neto se segue ao teor do comunicado e da ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do BC. Os documentos trouxeram a revisão de 3,5% para 3,6% na projeção do BC para a inflação no horizonte relevante da política monetária.

“Temos isto, números de IPCA um pouco piores na ponta”, disse Campos Neto. “As expectativas são a parte que gera mais preocupação.”

Ele voltou a citar a necessidade de ajuste fiscal como complemento à política monetária mantida pelo BC.

“Se a gente não entender que precisa fazer o ajuste pelo lado dos gastos, a gente acaba interditando o debate, acaba fazendo com que esse prêmio de risco (sobre ativos como juros e dólar no mercado futuro) fique maior por mais tempo”, afirmou.

“Isso é muito prejudicial para a convergência da inflação e para um ambiente de juro mais baixo, mais estável.”

CNN Brasil

Água própria para Biden e praia fechada para Xi Jinping: veja as exigências de segurança de líderes do G20

Sábado, 16 de novembro de 2024


Foto: Kevin Lamarque/Reuters

O encontro de chefes de estado no G-20 começa na segunda-feira (18), mas o esquema para receber os líderes mundiais já movimenta os responsáveis pela segurança do evento.

A delegação do Estados Unidos, por exemplo, trouxe galões de água para o presidente Joe Biden. Dois aviões americanos aterrissaram na Base Aérea do Galeão, no último dia 6. A quantidade de equipamentos surpreendeu as equipes de escolta. Sete caminhões baú deixaram o local repletos de água e de comida. O presidente americano chega ao Rio domingo (17).

As aeronaves ainda trouxeram ao Rio um helicóptero e o carro que o presidente americano usará para seus deslocamentos enquanto estiver na cidade.

Já a China de Xi Jinping é que está dando mais trabalho aos coordenadores de segurança do G-20. A equipe de segurança do país asiático pediu que todos os 400 quartos do hotel onde estarão instalados na Zona Sul do Rio (o local não será informado por motivo de segurança) passassem por uma varredura.

Além disso, a praia próxima ao hotel será restrita a pessoas da delegação. A segurança no local será feita por fuzileiros navais que cuidarão da escolta da delegação como também posicionará atiradores de elite em pontos do hotel.

Navios da Marinha farão a segurança no mar em toda orla, mas uma embarcação ficará diante do local de hospedagem dos chineses.

Nível máximo de segurança

As duas delegações, Estados Unidos e China, estão entre os países que mais tem merecido atenção das equipes de segurança.

Os coordenadores dividiram as atenções às nações em classificações de risco para a atenção dispensada aos chefes de Estado de cada nação.

Os riscos são alto, médio e baixo. Estados Unidos e China são as nações que ocupam um lugar no nível alto junto com Rússia e Israel, por exemplo. Já a Coreia do Norte é uma das nações classificadas como risco médio e as nações africanas aparecem como risco baixo.

Um dos responsáveis pela segurança, o general Lúcio Alves de Souza, chefe do Centro de Coordenação de Operações do Comando Militar do Leste (CML), no Rio, está sendo montado “um esquema de segurança suficiente para atender os chefes de estado”.

“Nós já tivemos vários grandes eventos aqui no Rio de Janeiro, uma sequência deles. Tudo dentro desse cenário que conhecemos. Está sendo montado um grande aparato de segurança. Não só com as Forças Armadas mas com os órgãos de segurança pública e com as outras agências. A gente imagina que tem a segurança suficiente para prover a segurança dos chefes de estado”.

g1

Após explosões na Praça dos Três Poderes, mala abandonada perto da Câmara mobiliza polícia e esquadrão antibomba

Sábado, 16 de novembro de 2024

Foto: GDF

Uma mala abandonada nas proximidades do Anexo 4 da Câmara dos Deputados mobilizou a Polícia Militar do Distrito Federal nesta sexta-feira (15), dois dias após as explosões na Praça dos Três Poderes, em Brasília.

Por volta das 11h, uma equipe do esquadrão antibomba foi para o local, com a intenção de detonar o artigo.

No local, as autoridades constataram, porém, que a mala estava vazia.

“Não tinha explosivo. Era uma mala que já tinha sido encontrada na quinta-feira, já tinha recebido uma contracarga – um explosivo para verificar, para detonar -, mas ela não tinha nada”, explicou o major Raphael Broocke, da PM.

Segundo o porta-voz, a mala “foi entregue para perícia, a perícia não aproveitou e deixou ela no local”. Posteriormente, o objeto teria sido levado por um terceiro ao local em que foi encontrado hoje, de acordo com Broocke.

Policiais da Patamo, o Patrulhamento Tático Motorizado do Distrito Federal, Batalhão de Trânsito e bombeiros também atuaram na ocorrência.

No início da ação, um dos integrantes do governo do Distrito Federal que está dentro da Coordenação Geral de Inteligência da Polícia Militar, afirmou à CNN que poderia “ser tudo” e as equipes estavam “trabalhando com prioridade de segurança máxima”.

Precaução

Após um homem morrer depois de detonar artefatos explosivos em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF), agentes de segurança intensificaram a proteção da Praça dos Três Poderes. O local foi cercado por gradis, sem previsão de retirada, e o policiamento foi elevado, com cães circulando nos arredores dos prédios.

A Polícia Federal (PF), por sua vez, convocou todo o efetivo de policiais e áreas logísticas do Distrito Federal para permanecer em estado de sobreaviso de quinta-feira (14) até domingo (17). Em comunicado enviado aos agentes, a PF afirmou que a determinação busca reforçar a segurança e garantir a ordem pública.

Logo depois do atentado, a governadora em exercício do Distrito Federal, Celina Leão, disse que todas as áreas dos poderes públicos em Brasília seriam reforçadas. “Nós reforçamos toda a segurança do Palácio do Planalto, do Alvorada, da residência oficial e também as áreas dos poderes”, disse em conversa com jornalistas.

CNN Brasil – por Basília Rodrigues

Zanin e Dino votam contra pedido do MPF para retirar símbolos religiosos em órgãos públicos

Sábado, 16 de novembro de 2024

Foto: Divulgação/STF

Os ministros Cristiano Zanin e Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), votaram nesta sexta-feira (15) para rejeitar um recurso que pede a retirada de todos os símbolos religiosos em órgãos públicos.

A discussão passa por saber se a presença desses símbolos, como crucifixos, fere princípios como o do Estado laico.

Para Zanin, relator do caso, a existência dos itens religiosos nos prédios públicos não viola as normas constitucionais, desde que tenha o objetivo de manifestar a tradição cultural da sociedade brasileira. Dino seguiu o entendimento.

O tema está sendo julgado em sessão virtual que começou nesta sexta (15) e vai até 26 de novembro. No formato, não há debate entre os ministros, que apresentam seus votos em um sistema eletrônico.

Herança cultural, diz Zanin

Em seu voto, Zanin disse que a presença dos símbolos religiosos nos espaços públicos “não deslegitima” a ação estatal, seja administrativa ou de julgador, “mesmo porque a fundamentação jurídica não se assenta em elementos divinos”.

Segundo o ministro, a existência desses itens “não constrange o crente a renunciar à sua fé; não retira a sua faculdade de autodeterminação e percepção mítico-simbólica; nem fere a sua liberdade de ter, não ter ou deixar de ter uma religião”. Para Zanin, a solução da controvérsia passa por levar em consideração o “aspecto histórico-cultural presente”, como a importância do catolicismo.

“No início de meu voto, demonstrei como o Cristianismo — até então liderado pela Igreja Católica — esteve presente na formação da sociedade brasileira, registrando a presença jesuítica desde o episódio do descobrimento e, a partir daí, atuando na formação educacional e moral do povo que surgia”, afirmou.

“Não fossem apenas os crucifixos, não há como desconsiderar as dezenas de dias consagrados — diversos deles com decretação de feriado —, a nomenclatura de ruas, praças, avenidas e outros logradouros públicos, escolas públicas, estados brasileiros, que revelam a força de uma tradição que, antes de segregar, compõe a rica história brasileira.”

Legado do cristianismo, diz Dino

Ao acompanhar o entendimento, Flávio Dino também ressaltou que a valorização da dimensão religiosa do ser humano pela Constituição “reflete uma influência histórica do cristianismo e, em particular, da Igreja Católica”.

Dino deu exemplos da presença desse legado os nomes de estados e municípios. “Com nomes de Santas e Santos, são 586 Municípios, aproximadamente. Tais denominações são parte da construção de nossa identidade nacional”, afirmou.

“O descanso semanal remunerado, prática consolidada na legislação trabalhista e na rotina dos brasileiros, é mais uma herança da tradição judaico-cristã que foi incorporada à nossa cultura e que beneficia a organização da vida social, sem impor ou discriminar qualquer religião”, disse Dino.

De acordo com o magistrado, a presença de símbolos religiosos do cristianismo vai além do aspecto “puramente religioso e assumem um valor cultural e de identidade coletiva”.

“O crucifixo, assim, possui um duplo significado: representa a fé para os crentes e a cultura para os que compartilham da comunidade”, afirmou.

Segundo Dino, proibir a exposição de crucifixos em repartições públicas seria instituir um “Estado que não apenas ignora, mas se opõe a suas próprias raízes culturais e à liberdade de crença”.

O caso

A discussão sobre o tema chegou ao STF por meio de um recurso do Ministério Público Federal (MPF).

O órgão havia acionado a Justiça Federal em São Paulo contra a exposição de símbolos religiosos em repartições públicas do estado.

O Judiciário negou o pedido em duas instâncias. No Supremo, o caso teve reconhecida a repercussão geral.

Na Corte, a posição defendida pela Procuradoria-Geral da República (PGR) passou a ser a de rejeição do pedido.

Segundo o órgão, os símbolos religiosos não violam os princípios da laicidade do Estado, da liberdade de crença, da isonomia, da impessoalidade da Administração Pública e da imparcialidade do Poder Judiciário.

Tratam-se, segundo o órgão, de expressão da liberdade religiosa e da diversidade cultural do povo brasileiro, que deve ser “salvaguardada pela tolerância e respeito ao pluralismo”.

CNN Brasil

sexta-feira, 15 de novembro de 2024

“CATINGA DE BOSTA”: Reclamações de mal cheiro terrível que sai dos bueiros Centro Administrativo do RN são constantes

Sexta, 15 de novembro de 2024

São constantes as reclamações de mal cheiro que exala dos bueiros por quem frequenta o Centro Administrativo do Governo do RN.

A ‘catinga de bosta’ é terrível, principalmente em relação aos bueiros mais próximos à Governadoria, segundo relatos feitos ao BLOGDOBG. Nada resolvem, apesar das queixas e reclamações.

Um espaço que deveria servir de lazer para caminhadas e atividades físicas aos finais de semana e feriados tem sido desaprovado pela população.


Fonte: Blog do BG

Opinião dos leitores

    1. Verdade, mer……. + mer.. = fossa, vcs se entendem, tudo no mesmo nível Joãozinho.

    2. Ohh glória! Arrumaram uma narrativa. Tava tão difícil a vida, né? Imagina se fosse perguntar a todo assaltante em quem ele vota e divulgasse na mídia!!! 👁️🗨️👁️🗨️👁️🗨️👁️🗨️

    3. Bonavides perdeu, boules perdeu, Trump ganhou, Lula e Haddad perdido igual barata tonta, nada melhor do que aparecer um maluco desses pra quadrilha fazer uma bela limonada.

    1. Meu amigo, depois que o PT chegou ao governo, já se vão 06 anos de diarreia, vcs queriam o que? Pense num povo fedorento por dentro e por fora, nem a empresa potiguar na causa.

  1. O RIO GRANDE DO NORTE, TODO ESTÁ UMA MERDA SÓ,BOSTA PURA , A CULPA É DO JUDICIÁRIO E LEGISLATIVO, QUE POR 1% DO QUE FÁTIMA JÁ FEZ DE ARBITRARIRDADE DILMA FOI COLOCADA PARA FORA.

  2. Esse é o cheiro natural dos petistas, não podemos esperar um petista cheiroso, afinal são sujos e não teem higiene.

Contato : (84) 9 9151-0643

Contato : (84) 9 9151-0643