Terça, 18 de Abril de 2023
Em uma live realizada na noite de sexta-feira (14), o senador Marcos do Val (Pode/ES) disse que ‘descobriu’ um plano de bastidores para pressionar deputados federais a retirar os nomes do pedido de abertura da CPMI do 8 de janeiro.
Segundo ele há uma espécie de ‘acordo’ com o presidente do PSD, Gilberto Kassab, para pressionar os deputados da sigla, sob ameaça de perda de mandato.
Do Val diz que Kassab, que atualmente ocupa o cargo de Secretário Estadual de Governo de São Paulo, foi quem indicou o ministro de Minas e Energia e ainda um advogado ‘sem experiência’ para comandar o setor de ‘energia nuclear’ da pasta e que estaria sendo ‘chantageado’ pelos deputados Lindbergh Farias (PT/RJ) e Gleisi Hoffmann (PT/PR).
“Como a cadeira de deputado federal é do partido e não do deputado, o Kassab, a mando da Gleisi Hoffmann e do Lindbergh Farias fizeram o seguinte acordo; Para não retirar o advogado indicado por ele, o PT pediu para que o Kassab começasse pelo partido dele a pressionar os deputados para retirar o nome na segunda-feira”.
A CPMI deverá, em teoria, ser instalada nesta terça-feira (18), durante a primeira sessão conjunta do Congresso Nacional em 2023, como prometido pelo presidente do senado, Rodrigo Pacheco.
E para tanto, basta a leitura do documento já assinado por deputados e senadores.
Não se sabe, nessa história narrada por Marcos do Val, o que é fato e o que é ‘fantasioso’, considerando o ‘histórico recente do parlamentar’, mas é preciso considerar que no jogo da política há acordos de bastidores nada republicanos e, muitas vezes, sórdidos, principalmente quando o PT e os caciques da ‘velha política’ dialogam.
Até o momento, Kassab não se manifestou sobre a grave acusação de do Val.
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