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sexta-feira, 21 de abril de 2023

Para retomar o "poder", centrão avança em manobra silenciosa

 Sábado, 22 de Abril de 2023

O presidente da Câmara, deputado federal Arthur Lira (PP/AL) anunciou recentemente a formação de um ‘superbloco’ com cerca de 170 deputados.

A nota do site O Antagonista esclareceu a situação: 

“Duas semanas após a criação de um superbloco com 142 deputados, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), fechou acordo para formar um grupo ainda maior, de cerca de 170 parlamentares. O bloco, composto por PP, PDT, PSB, União Brasil, Solidariedade, Avante, Patriota e pela federação Cidadania-PSDB, deve ser anunciado nesta quarta-feira (12)”, diz a nota, que inclui ainda a justificativa de Lira para a criação do novo bloco:
”Sempre defendi a unidade para reduzirmos o número de partidos, fortalecendo-os e dando à sociedade confiança no nosso sistema partidário”, completou o presidente da Câmara, que, agora, parece dar sua contribuição para a redução no número de partidos”.

O bloco ao qual Lira quer fazer frente tem representantes do Republicanos, PSD, PSC, Podemos e MDB e foi arquitetado pelos presidentes do MDB, Baleia Rossi, e do PSD, Gilberto Kassab e era considerado uma ameaça ao poder do presidente da Câmara.

Essa mistura de legendas em ambos os casos, entretanto, torna o jogo político ainda mais confuso, pois há, por exemplo partidos que jogaram em lados opostos durante as eleições, seja a favor ou contra o ex-presidiário Lula, que acabou assumindo o Palácio do Planalto em janeiro.

Não é possível compreender, ainda, se os blocos penderão para a governabilidade ou para uma oposição mais ferrenha e que tipos de ‘pedidos e trocas inconfessáveis’ isso poderá gerar.

O certo é que o PL de Jair Bolsonaro, a maior bancada do Congresso Nacional, permanece autônoma e determinada a ser oposição.

Fonte: Jornal da Cidade Online

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