Sábado, 22 de Abril de 2023
Marcos Mion, o apresentador da Rede Globo, de 43 anos, que ficou no lugar de Luciano Huck, no programa "Caldeirão", é mais um entre os "decepcionados" com o novo governo do ex-presidiário Lula (PT).
Em fala recente, o ex-condenado da Lava Jato atrelou a violência nas escolas brasileiras a pessoas diagnosticadas com deficiência intelectual e mencionou "desequilíbrio de parafuso".
- Sempre ouvi dizer que a Organização Mundial da Saúde sempre afirmou que a humanidade deve ter mais ou menos 15% de pessoas com problema de deficiência mental. Se esse número é verdadeiro, e você pega o Brasil com 220 milhões de habitantes, se você pegar 15% disso significa que temos quase 30 milhões de pessoas com problema de desequilíbrio de parafuso. Pode uma hora acontecer uma desgraça - declarou, em discurso a líderes de partidos, governadores e prefeitos aliados, enquanto aproveitava o momento para pedir apoio a uma proposta de regulação urgente das redes sociais.
O galã global, que é pai de Romeo, 18 anos, diagnosticado com autismo severo, repudiou a fala do chefe do Planalto e disse que os termos escolhidos para o discurso eram "irresponsáveis".
- Isso não é só pejorativo como também incentiva que outras pessoas continuem usando esses termos - explicou.
E prosseguiu:
- Irresponsavelmente, a fala dele liga deficientes intelectuais diretamente aos casos de violência que infelizmente a gente vê acontecendo pelo país. É um absurdo! Como pai de autista, eu me sinto atingido - acrescentou.
Em 2019, Mion teve um encontro pessoal com a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) e o então presidente Jair Bolsonaro (PL), que resultou na inclusão de de dados sobre o autismo no Brasil em Censo de 2020, realizado pelo IBGE.
Além disso, no ano seguinte à reunião, o Governo Bolsonaro sancionou a Lei 13.977, que estabelecia a a emissão da Carteira de Identificação da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (CipTEA), garantindo “atenção integral, pronto atendimento e prioridade no atendimento e no acesso aos serviços públicos e privados, em especial nas áreas de saúde, educação e assistência social”. A norma leva o nome de Romeo Mion, filho do ator e apresentador.
A diferença de tratamento aos mais vulneráveis entre as duas gestões é grotesca. Mas, é como dizem: Fez o L. Agora, aguenta o "amor"!!
Veja o vídeo:
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