Sábado, 29 de Abril de 2023
Talvez inspirados no comportamento perdulário do casal presidencial, a assembleia de acionistas da Petrobras vai votar o (obsceno) aumento de 43,88% nos salários de diretores da empresa e do presidente da estatal, Jean Paul Prates.
O salário do chefe da estatal, por exemplo, deve subir de R$ 115 mil para mais de R$ 165 mil por mês caso o aumento seja aprovado.
Segundo a Petrobras, o reajuste nos rendimentos tem como base o INPC acumulado de 2013 a 2022. A proposta já havia sido aprovada e encaminhada pelo Conselho de Administração (CA) da Petrobras em março de 2023.
Na ocasião, Prates e outros três conselheiros da estatal se abstiveram da decisão. A estatal afirmou em nota enviada à imprensa que a correção salarial não tem motivação individual e “sequer atende a pleitos exclusivos da nova gestão”.
Esse é o tipo de nota nos faz pensar exatamente o contrário, quando vemos o PT na condução da empresa.
Para nós brasileiros, pagadores de impostos que não pertencemos a essa casta da cúpula do funcionalismo público, a Petrobras voltou a ser um peso, uma preocupação constante e que mesmo depois do ‘Petrolão’ e da Lava-Jato nada parece ter mudado na gestão da estatal.
Eduardo Negrão
Consultor político e autor de "Terrorismo Global" e "México pecado ao sul do Rio Grande" ambos pela Scortecci Editora.
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