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sábado, 8 de abril de 2023

RedeTV! confirma o rompimento do contrato com o apresentador Sikêra Jr.

Sábado, 08 de Abril de 2023

Foto: Reprodução/RedeTV!

RedeTV decidiu encerrar o contrato com o apresentador Sikera Júnior, de 56 anos, que comandava o programa Alerta Nacional. A emissora confirmou ter cortado o vínculo também com a produtora TV A Crítica, que criou o programa.

“A RedeTV! confirma o término do contrato com Sikêra Jr e com a TV A Crítica, geradora do Alerta Nacional, para a transmissão do formato em rede nacional”, informou o comunicado.

Alerta Nacional deve continuar no ar até o dia 28 deste mês, uma sexta-feira. Até o momento, Sikera Júnior não se pronunciou sobre o desligamento. Mas, em seu perfil em uma rede social, compartilhou um banner do programa escrito: “O melhor elenco do Brasil está aqui no Alerta Nacional”.

Sikêra foi contratado pela RedeTV em dezembro de 2019 e a validade original do acordo terminou em 16 de dezembro.

RedeTV! negociou um novo contrato, mas desistiu. A emissora havia acertado com Sikêra e a TV A Crítica (dona do passe dele) um aditivo esticando o acordo das partes até dezembro de 2027. A direção da TV de Manaus assinou e mandou para São Paulo, mas a RedeTV! não assinou.

Afetou a “reputação”

A emissora de Amílcare Dallevo e Marcelo de Carvalho alega que Sikêra atingiu a reputação da casa com seus discursos homofóbicos e extremistas, e que até “os anunciantes” pediram sua saída.

Também acusou o apresentador de trazer problemas judiciais para a empresa, como investigações do Ministério Público causadas por seus discursos.

Só que os representantes do apresentador têm outra interpretação.

Guerra no tribunal

Rannieri Lopes, advogado de Sikêra, notificou extrajudicialmente os donos da RedeTV na quinta-feira (06), informando que, com ou sem assinatura, há provas da negociação entre as partes para o prolongamento do contrato.

De forma que, caso queiram mesmo demitir seu cliente, terão de pagar a multa na íntegra: R$ 17 milhões.

Já a RedeTV considera que não precisará pagar a multa. Enfim, o caso certamente vai parar nos tribunais.

Com informações de Metrópoles e Ricardo Feltrin-UOL

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