Sábado, 15 de Outubro de 2022
O fato gerou grande polêmica nas redes sociais e causou a revolta de muitos internautas.
Moraes justificou a decisão afirmando haver “incompetência absoluta” da PF e do Cade para investigar os institutos de pesquisa de intenção de votos e “ausência de justa causa” para apurar a atuação das empresas.
No despacho, Moraes disse serem precipitados os dois procedimentos abertos por determinação do Ministério da Justiça, órgão ao qual a PF está vinculada, e o Cade.
“Ambas as determinações – MJ e Cade – são baseadas, unicamente, em presunções relacionadas à desconformidade dos resultados das urnas com o desempenho de candidatos retratados nas pesquisas, sem que exista menção a indicativos mínimos de formação do vínculo subjetivo entre os institutos apontados ou mesmo práticas de procedimentos ilícitos”.
A PF confirmou a instauração de inquérito policial para apurar a atuação dos institutos de pesquisa de opinião pública. O objetivo seria verificar se as empresas do setor atuaram irregularmente, de forma a prejudicar o presidente da República, Jair Bolsonaro (PL).
A instauração do inquérito foi solicitada pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres. No último dia 4, ou seja, dois dias após a realização do primeiro turno das eleições gerais, Torres anunciou, no Twitter, que tinha pedido a abertura de inquérito policial para apurar supostas “condutas que, em tese, caracterizam a prática de crimes perpetrados” por alguns institutos.
Pelo jeito, os Institutos de Pesquisas são mais um dos "intocáveis".
Fonte: Jornal da Cidade Online
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