Sexta, 14 de Outubro de 2022
Foto: reprodução
O Governo do Estado, através da Secretaria de Estado das Mulheres, da Juventude, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos (SEMJIDH) emitiu uma nota sobre o crime que vitimou uma travesti que teve a cabeça decepada e um dedo mindinho arrancado. “Trata-se de um crime de extrema violência”, diz a nota da SEMJIDH, que também afirma repudiar “qualquer crime que atente contra a vida da nossa população”.
Leia a íntegra abaixo.
NOTA INFORMATIVA
A Secretaria de Estado das Mulheres, da Juventude, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos (SEMJIDH) recebeu, na manhã desta sexta-feira (14), a ocorrência de um assassinato envolvendo uma possível travesti. Até a tarde de hoje, o ITEP não havia concluído a identificação oficial da vítima. Trata-se de um crime de extrema violência.
Inicialmente, apresentamos nosso repúdio a qualquer crime que atente contra a vida da nossa população, reconhecendo que a maior incidência destes ocorre contra os segmentos da sociedade que se encontram em maior situação de vulnerabilidade socioeconômica.
O Instituto Técnico-Científico de Perícia do RN (ITEP) realizou a perícia no local e a necropsia do corpo, assim como os exames necessários. As investigações vão transcorrer pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa de Natal (DHPP), que instaurou inquérito para apurar as circunstâncias do crime, devendo, durante o prazo legal, proceder à colheita de oitivas, requisitar perícias e realizar as diligências necessárias ao seu esclarecimento e identificação da autoria.
Informamos também que uma manifestação relativa a este caso foi aberta junto a Ouvidoria Geral de Direitos Humanos da SEMJIDH para acompanhamento dos trabalhos de investigação.
A Secretaria de Estado das Mulheres, da Juventude, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos (SEMJIDH) seguirá no acompanhamento deste caso e reafirma seu compromisso na defesa e promoção dos direitos humanos.
É importante lembrar que em casos de violência ou violações de direitos pode-se acionar os seguintes canais de atendimento e denúncias: Disque 100 – Disque Direitos Humanos; 0800 281 1314 – Disque Defesa LGBTI+; Ligue 180 – Central de Atendimento à Mulher; 84 9 8147-3498 – Ouvidoria Geral de Direitos Humanos do RN. Sua ligação é fundamental para interromper o ciclo da violência e salvar vidas.
OPINIÃO DOS LEITORES
Olha Fátima querendo aparece, por isso que eu não quero negócio com travestir
Mas quando asaltaram o empresario ela nao soltaou uma nota nao era pra ter feito