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domingo, 27 de março de 2022

Personal trainer manda resposta para o mendigo

 Domingo, 27 de Março de 2022

O episódio envolvendo o morador de rua Givaldo Alves de Souza e a esposa de um personal trainer foi transformado em “notícia”.

O homem está sendo chamado para entrevistas e está reproduzindo a sua maneira o conteúdo dos fatos e, por isso, tem recebido uma glorificação bizarra.

Alguns já cogitam levar o cidadão para política.

Parece evidente que o problema do país é moral.

Por outro lado, o personal trainer, marido de Sandra Mara Fernandes, após as declarações de Givaldo - que detalhou como foi a relação sexual que teve com a mulher - emitiu nota oficial de repúdio, considerando o palavreado utilizado como desrespeitoso e ofensivo.

Eis o texto na íntegra:

“Em resposta ao clamor midiático dado às palavras desrespeitosas e ofensivas do Sr. Givaldo Alves de Souza, em entrevistas concedidas a canais de TV aberta e jornais de grande
circulação nos meios impressos e online, a família e as advogadas de Sandra Mara Fernandes expressam total repúdio a todas essas manifestações que vilipendiam a reputação e honra dessa vítima frente à sociedade.
Como medida necessária à assegurar a proteção de Sandra Mara Fernandes foram adotadas as medidas cabíveis junto à Polícia Civil do Distrito Federal, para apuração da conduta delitiva em curso e disseminada nos meios de comunicação, objetivando a representação do responsável pela prática destes atos junto ao Poder Judiciário.
Testificamos que a Sandra Mara Fernandes se mantém internada em estabelecimento hospitalar psiquiátrico da rede pública de saúde, no qual é mantido tratamento médico intenso com objetivo de restabelecimento da sua saúde física e mental.
Dada a situação de incapacidade atestada por profissionais da saúde, e observados os impactos dessas informações disseminadas de forma irresponsável nos meios de comunicação, faz-se necessário ressaltar a responsabilidade do Estado e da Sociedade na proteção dessa mulher, motivo pelo qual solicitamos que os usuários das mídias sociais parem de compartilhar vídeos que expõem e denigrem de forma ultrajante não apenas essa vítima, mas todas as mulheres, que passam a ser retratadas como um objeto sexualizado e sem valor.
Ratificamos que a investigação criminal segue sob o sigilo e nos reservaremos ao pronunciamento perante as autoridades legalmente constituídas, as quais detém competência para analisar as circunstâncias do caso e de determinar providências para salvaguardar os direitos da pessoa em situação de incapacidade”.
  • Fonte: Jornal da Cidade Online

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