Sexta, 01 de Abril de 2022

Foto: Lucas Cortez/Inter TV Cabugi
Estudantes da Escola Estadual Doutor Antônio de Souza, em Parnamirim, na Grande Natal, estão assistindo aula embaixo de árvores por causa do calor. Enquanto isso, 14 aparelhos de ar-condicionado estão encaixotados há três anos em uma sala da unidade escolar.
A maioria das salas conta com ventiladores, mas algumas estão com os equipamentos quebrados. Esse é o caso da sala do 1º ano do Ensino Médio, em que o único ventilador disponível está sem funcionar e com fiação solta. Por conta disso, em dias mais quentes, os alunos saem da sala e assistem aula embaixo das árvores do pátio.
“Faz tempo que a gente tem aula embaixo das árvores por não aguentar o calor dentro da sala. Enquanto isso, a outra sala cheia de aparelhos de ar-condicionado dentro das caixas”, relata o estudante Alan Vinícius Nogueira, enquanto leva sua cadeira pelos corredores até as árvores.

Foto: Lucas Cortez/Inter TV Cabugi
Os condicionadores de ar estão com data de fabricação de 2019 – estão guardados desde antes da pandemia – e têm garantia de três anos. Sendo assim, é possível que os aparelhos já estejam fora do prazo de garantia.
A escola é de tempo integral, mas está funcionando só pela manhã por falta de merendeiras. Segundo a comunidade escolar, a instituição precisa de quatro profissionais para fazer as refeições nos dois turnos, mas atualmente apenas duas estão trabalhando no local.
O que diz a Secretaria de Educação
Em nota, a Secretaria de Educação do Estado disse que o projeto elétrico para a climatização da escola está em curso. Para que sejam ligados os aparelhos de ar-condicionado, é necessário instalar uma subestação na unidade de ensino. A nota diz ainda que a compra deve acontecer nos próximos 30 dias; em seguida, a companhia de energia será acionada para os procedimentos complementares e a unidade passará a contar com a climatização.
Em relação à disponibilidade de merendeiras, a secretaria disse que o número de profissionais na escola é compatível com o número de estudantes, mas informou que vai enviar mais uma profissional para a escola nos próximos dias e o caso será analisado pelo setor de alimentação escolar para análise de demanda.
g1-RN
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