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terça-feira, 11 de maio de 2021

Fachin leva ao Plenário a discussão sobre “redução de letalidade policial”

Terça, 11 de Maio de 2021

Após a Operação Policial em Jacarezinho, o Ministro Fachin levou ao Plenário a discussão sobre “redução de letalidade policial” afirmando haver “indícios de execução arbitrária”, fato alimentado por uma artificial comoção da mídia tradicional, majoritariamente de esquerda.

A esquerda está sempre criticando comportamentos exagerados e violentos da Polícia, mas não fez jamais uma autocrítica antes de debater o tema. Esse é o grande questionamento.

Já expliquei a origem histórica e ideológica desta aversão da esquerda, em artigo: Marx “confundiu” atribuições de Polícia com Exército e afirmou que a Polícia é um meio repressivo do Estado burguês para manter o povo subjugado.

Não se trata de erro grosseiro. Marx era um filósofo, inteligentíssimo, que sabia melhor do que ninguém o significado das coisas, ainda sendo amigo de Engels, seu fiel sustentáculo financeiro, a quem chamava de General, por sua experiência no Exército.

Não. Trata-se de um engodo! Uma estratégia importante o suficiente para Lenin instalar uma das mais cruéis e sanguinárias polícias da história: a Cheka.

A Cheka (pronuncia-se Tcheká) era a Polícia Secreta da recente República Soviética (futura URSS). Na época, soltaram inúmeros criminosos (parece com algo que conhecemos?) que depois – pasme! – integrariam a Cheka.

A começar de seu chefe – Felix Dzerzhinsky, o Félix de Ferro – que fez a emblemática declaração:

"Nós somos o terror organizado!" 
E ele não estava brincando. Sob comando de Lenin, em 5 de setembro de 1918, foi publicado o decreto “Sobre o Terror Vermelho”. Com o tempo, reduziram a idade penal mínima para execução: 12 anos. Sim, a esquerda finge esquecer que mataram crianças na revolução e na URSS!

As execuções seriam no local onde encontrassem um "contra-revolucionário", depois chamado de "inimigo do povo". Mas isso não é tudo. Se o "inimigo do povo" fosse baleado ao tentar fugir, a ordem era finalizar a execução e não levá-lo preso a um hospital!

Lenin, o maior marxista de todos os tempos, seguiu fielmente as ideias de Marx (recriar a revolução francesa) criando um show de horrores: obrigou a população local ficar do lado de fora ouvindo os gritos das torturas aplicadas pela Cheka, antes das execuções sumárias.

Eram torturas com requintes de crueldade. Para quem tiver estômago, neste link, pode-se ver os restos das vítimas: pele das mãos e das costas, mutilações. Houve decapitações e evidentes atos de ódio que a esquerda tanto acusa: pessoas desmembradas e depois incineradas post mortem.

Questionado sobre tamanha violência e brutalidade da sua milítsia secreta, Lenin respondeu:

"Quando somos criticados cruelmente, imaginamos como as pessoas se esquecem do marxismo mais elementar."

Matar sumariamente é o marxismo "mais elementar", segundo Lenin!

A esquerda precisa reconhecer seus erros e pedir perdão. Essa é uma conditio sine qua non – condição sem a qual não é possível avançar. Precisam dizer que SABEM, por experiência própria, o que é violência policial e querem uma polícia mais humana porque erraram no passado.

Ou a esquerda diz, em alto e bom som, que Marx errou; que Lenin, Stalin, Mao, Pol Pot e tantos outros são GENOCIDAS, ou não aceitaremos nenhum de seus questionamentos hipócritas.

Angelo Lorenzo

Fonte: Jornal da Cidade Online

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