Sexta, 14 de Maio de 2021
Depois do ex-Ministro da Justiça e Segurança Pública e ex-juiz federal, Sérgio Moro, ter sido considerado suspeito nas condenações do ex-presidente e ex-presidiário, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), no âmbito da “Operação Lava Jato”; agora, os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) voltam as atenções para Marcelo Bretas.
O juiz federal, da 7ª Vara Federal do Rio de Janeiro, é acusado pelo advogado criminalista, Nythalmar Filho, de atuar em aliança com procuradores e repetir o mesmo método de Moro, no Paraná.
Nythalmar Filho estaria, supostamente, prestes a fechar acordo de delação premiada com a Procuradoria-Geral da República (PGR). A intenção é comprovar que Bretas teria agido de forma “suspeita” como Moro foi considerado e que levou à anulação de todo o processo em favor do petista; tornando-o, inclusive, elegível para a disputa presidencial de 2022.
As provas contra Moro e procuradores da força-tarefa são mensagens, criminosamente roubadas por hackers e não poderiam ter sido levadas em consideração; já que são ilegais. Nythalmar diz que as dele são, totalmente, legais e integram seu “arquivo pessoal”.
Durante o julgamento de Moro, em março, Gilmar Mendes aproveitou a ocasião para destilar seu ódio e jogar umas indiretas para Marcelo Bretas. Citando Nythalmar, que alegou ser um “homem-bomba” da “Lava Jato” do Rio, ofendeu a 7ª Vara, onde o juiz federal atua, e disse:
“O que se fala em torno dessa 7ª Vara é de corar frade de pedra”, insinuou.
Bretas não perdeu tempo e foi ao Twitter rebater Mendes:
“Tenho consciência tranquila da lisura do trabalho ali desempenhado”, finalizou.
Está difícil ser juiz federal no Brasil.
Fonte: Jornal da Cidade Online
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