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terça-feira, 26 de julho de 2022

Produção e consumo de cocaína batem recorde durante pandemia, diz ONU

Terça, 26 de Julho de 2022

Foto: Michael Melo

A produção global de cocaína superou o recorde de 1.982 toneladas entre 2020 e o ano passado (crescimento de 11%), período em que a pandemia de Covid-19 alterou o contexto de distribuição e intensificou o combate ao narcotráfico, especialmente, em território brasileiro. É o que aponta o relatório da Organização das Nações Unidas (ONU).

Segundo o estudo Cocaine Insights, a imposição do isolamento para frear o avanço da doença permitiu que as forças de segurança brasileiras dedicassem mais recursos ao combate à circulação de entorpecentes como maconha e a cocaína, drogas mais traficadas no país.

Em contrapartida, a venda de maconha aumentou em território brasileiro, impulsionada pelos fluxos vindos do Paraguai. No caso da cocaína, embora a entrada da substância em território brasileiro tenha se elevado, o tráfego de saída para outras nações sofreu queda, por conta do fechamento de fronteiras.

O índice de apreensões internas de cannabis cresceu 107% entre 2020 e 2021, em comparação com o período 2018/2019. Contudo, o confisco de cocaína diminuiu 37% nesse intervalo, influenciado pelas interrupções no transporte internacional.

O levantamento produzido pelo Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (Unodc), em parceria com o Centro de Excelência para a Redução da Oferta de Drogas Ilícitas no Brasil (CdE), analisou o impacto da pandemia na distribuição e apreensão de drogas no Brasil, e faz uma comparação entre os 12 meses anteriores ao surgimento da Covid, em 2019, e os 12 meses pós-pandemia, em 2021.

Os resultados sugerem que medidas de enfrentamento à crise sanitária afetaram a atuação das forças policiais e comprometeram as atividades de grupos do crime organizado. O contexto também impactou os fluxos de cocaína e cannabis, bem como induziu mudanças nas modalidades de tráfico, entre outros reflexos no mercado de substâncias ilícitas no Brasil.

Metrópoles

OPINIÃO DOS LEITORES

  1. Proibiram a polícia de fazer operações nos morros e comunidades, com certeza a produção e o consumo aumentaram.

    1. Gado véi remunerado e idiotizado: nos morros e comunidades do RJ se vende drogas MAS não há produção lá pois o grande volume de drogas vem de fora do país … Vc pelo menos se deu ao trabalho de ler a matéria? Assim vc vai perder sua mamata talkei!

    2. Manel jumentin, se o morro não vende, a cozinha da floresta não produz!!!!!!!!

    1. A droga mais nefasta é o bolsonarismo. A cura definitiva ocorrerá em outubro.

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