martins em pauta

sábado, 24 de dezembro de 2022

Cristã é presa enquanto orava em frente à clínica de aborto

 Sábado, 24 de Dezembro de 2022



Isabel Vaughan-Spruce não tinha placas na mão, nãofez barulho. Estava em pé em uma via pública, de olhos fechados e orando; quando os policiais se aproximaram e perguntaram o que ela fazia ali.

Os agentes foram alertados por uma pessoa que viu Isabel orando, se sentiu incomodada e delatou a religiosa às autoridades.

Isabel questionou a legalidade das zonas de censura e do chamado "crime de pensamento" em vigor na Inglaterra, que pune com prisão quem for flagrado perto de clínicas de aborto, supostamente, orando.

- É terrivelmente errado que eu tenha sido revistada, presa, interrogada pela polícia e acusada simplesmente por orar na privacidade de minha própria mente. As zonas de censura pretendem proibir o assédio, que já é ilegal. Ninguém jamais deve ser sujeito a assédio - reclamou.
- Mas, o que eu fiz foi a coisa mais longe de ser prejudicial: eu estava exercendo minha liberdade de pensamento, minha liberdade de religião, dentro da privacidade de minha própria mente. Ninguém deve ser criminalizado por pensar e orar em um espaço público no Reino Unido - lamentou a voluntária. 

Jeremiah Igunnubole, advogado da ADF International, organização jurídica que atua no caso de cristãos perseguidos e defende também Vaughan-Spruce, disse que as leis inglesas não têm feito a diferença entre crime e direitos fundamentais conquistados com lutas árduas.

- A experiência de Isabel deve ser profundamente preocupante para todos aqueles que acreditam que vale a pena proteger nossos direitos fundamentais duramente conquistados. É realmente surpreendente que a lei tenha concedido às autoridades locais uma discrição tão ampla e irresponsável que, agora, até pensamentos considerados ‘errados’ podem levar a uma prisão humilhante e a uma acusação criminal - explicou.
- Uma democracia madura deve ser capaz de diferenciar entre conduta criminosa e o exercício pacífico de direitos constitucionalmente protegidos - acrescentou.


Fonte: Jornal da Cidade Online 

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Contato : (84) 9 9151-0643

Contato : (84) 9 9151-0643