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sábado, 24 de dezembro de 2022

Financiamentos para "ditaduras amigas" já chegavam ao BNDES aprovados e com detalhes acordados

Sábado, 24 de Dezembro de 2022


O esquema seguia um rígido protocolo: primeiro, passava pela aprovação do Governo Federal que, no caso, era Lula ou Dilma, ambos do PT. Em seguida, os contratos iam para o BNDES já com todos os detalhes acordados (valor, prazo, taxa de juros e seguros). Por último, o banco só fazia autorizar e repassar o dinheiro.

- Quando os pedidos de financiamento chegavam ao BNDES, os contratos comerciais já estavam estabelecidos. Esses pedidos só eram analisados pelo Banco após a aprovação do Governo. Na época das operações, não havia nenhuma restrição legal à contratação com essas empresas - conclui o BNDES, acrescentando que Lula (PT) intermediava as negociações pessoalmente, chegando a visitar os "países clientes" com funcionários das construtoras, em 2013.

Relatório da instituição financeira estima que US$ 10,5 bilhões foram remanejados para obras em outras nações com governos esquerdistas. Quase que a totalidade delas, eram realizadas por apenas cinco empreiteiras brasileiras: Odebrecht, Camargo Correa, OAS, Andrade Gutierrez e Queiroz Galvão. Todas investigadas na "Lava-Jato".

Dos US$ 10,5 bilhões, 89% foram concentrados em apenas seis países: Angola (US$ 3,2 bilhões), Argentina (US$ 2 bilhões), Venezuela (US$ 1,5 bilhão), República Dominicana (US$ 1,2 bilhão), Equador (US$ 0,7 bilhão) e Cuba (US$ 0,65 bilhão). Cuba, Venezuela e Moçambique seguem devedoras.

Até hoje, o Brasil levou calote de US$ 1 bilhão e outros US$ 573 milhões já estão vencendo.

Com o projeto que flexibiliza a Lei das Estatais aprovado pela Câmara, no apagar das luzes de 2022, o receio é o de que indicados políticos, assumindo postos-chaves, transformem de novo as empresas brasileiras em escândalos de corrupção.


Fonte: Jornal da Cidade Online

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