Domingo, 18 de Dezembro de 2022
Em bairros mais periféricos, eles ainda enfrentam as barreiras das polícias locais, mas acabam ultrapassando com facilidade e quase sem resistência.
Já na parte central de Lima, a capital do país, os milhares de manifestantes já detém o domínio territorial.
Juntos, eles cobram que sejam marcadas, imediatamente, novas eleições presidenciais.
Desde o dia em que Castillo tentou a tomada do poder, um acordo entre a vice-presidente, Dina Boluarte, com o parlamento, garantiu a continuidade do governo de forma interina.
Mas o pedido de Boluarte para que pudesse cumprir o mandato até o final, deixou o povo ainda mais descontente.
Do mesmo partido que seu antecessor, ela também não conta com a aceitação popular, por isso, os levantes.
O governo, entretanto, declarou “Estado de Emergência” e decretou toque de recolher, medida que permite a atuação do exército para reprimir os atos.
Nos mais violentos, com manifestantes que defendem a volta do presidente que acabou sofrendo ainda um processo de impeachament, já são mais de 200 feridos e 7 mortos.
Mas imagens surpreendentes mostram que a repressão não obteve unanimidade e alguns pelotões surgiram nas ruas, cantando, lado a lado com a parcela da população que exige o novo pleito.
Sinal de que uma ‘mudança’ pode, a qualquer momento, acontecer no Peru, levando à queda definitiva dos esquerdistas.
Enquanto a tensão aumenta, Castillo foi retirado definitivamente de cena, ao receber uma pena de prisão de 18 meses, por decisão da Suprema Corte, sob a acusação de ‘rebelião e conspiração’.
Confira no vídeo:
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