Domingo, 23 de Abril de 2023
As imagens reveladas pelo repórter da CNN, Leandro Magalhães, abalaram o governo federal e, de cara, provocaram a demissão do Ministro do GSI, General Gonçalves Dias. Mas, não para por aí.
O que ninguém percebeu é que o caso reascendeu as criticas ao STF.
O argumento é que o ministro Alexandre de Moraes já havia tido acesso à integra das imagens anteriormente e, portanto, tinha conhecimento da atuação do General e de sua interação suspeita nos atos.
Mesmo assim, o ministro do STF ‘poupou’ o General Gonçalves Dias e não o incluiu no grupo de autoridades que foram presas ou afastadas do cargo – como aconteceu com o governador Ibaneis Rocha (MDB-DF) e o secretário de segurança do DF, Anderson Torres.
No fim de março, a direção do Partido Novo havia solicitado acesso às imagens ao GSI e em oficio assinado pelo próprio General Gonçalves Dias, ele alegou que não poderia dar acesso ao partido às imagens porque elas estavam sendo usadas pela investigação.
A PGR (Procuradoria Geral da República) também informou que não teve acesso às imagens.
Toda essa desinformação levantou a desconfiança dos parlamentares de oposição de que o Supremo Tribunal Federal dispunha dessa informação, mas não agiu com o mesmo rigor aplicado a Torres e Ibaneis.
O deputado Ubiratan Sanderson (PL-RS) foi um dos mais duros:
"Os parlamentares de oposição defendem a CPMI porque não confiam na apuração do STF."
O papelão do General Gonçalves Dias foi tão grande que respingou no Exército, o escolhido para substitui-lo foi um civil, Ricardo Capelli.
Fonte: Jornal da Cidade Online
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