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sexta-feira, 4 de abril de 2014

DEM fará convenção ‘franciscana’ e ainda procura um vice

Sexta-Feira - 04/04/2014 - 11:08h
Eleições suplementares



Sinal dos tempos.
Convenção em 30 de junho de 2012 foi abundante... e domingo será o inverso
O poderoso DEM de Mossoró, que governou o município desde janeiro de 1997, obtendo cinco vitórias seguidas à prefeitura, vive uma nova realidade.
Sua convenção municipal para formalizar chapa a prefeito e vice, do pleito suplementar de 4 de maio deste ano, vai acontecer em padrões modestíssimos. Franciscanos.
Será domingo (6), a partir das 14h, em sua sede à Rua Mário Negócio, centro.
Trata-se de uma pequena casa, com poucos e apertados cômodos.
Em outros momentos, suas convenções aconteciam em ginásios de esportes, sob farta propaganda, e despejando multidões de manifestantes de carros, ônibus e caminhões alugados/emprestados. No dia 30 de junho de 2012, convenção para o pleito daquele ano, foi assim.
Sem padrinho
O enredo é ainda mais delicado, porque o partido não tem uma chapa pronta.
Até o momento, não conseguiu um vice para a “candidata” Cláudia Regina, que foi eleita em 2012, mas cassada e afastada há quase quatro meses do governo.
A própria Cláudia não tem apoio de seu principal padrinho político, o líder nacional e estadual do DEM, senador José Agripino, que já avisou que não participará de convenção ou hipotética campanha.
O agravante, é que Cláudia está inelegível, após pelo menos 30 decisões judiciais desfavoráveis na Justiça Eleitoral. São 12 cassações em primeiro grau, 12 confirmações no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) e seis recusas de pedido de liminar para que pudesse voltar ao cargo.
A última decisão que a afastou saiu no dia 5 de dezembro do ano passado. De lá para cá, seu partido e base de apoio (14 vereadores) se esfacelaram. Não possui nenhum a seu lado.
Lideranças que a apoiaram em 2012, como os peemedebistas Henrique Alves e Garibaldi Filho, estão no palanque oposto: o da então adversária Larissa Rosado (PSB).
A própria ex-prefeita Fafá Rosado (PMDB), endossante de sua candidatura à época, preferiu ficar no palanque do prefeito provisório Francisco José Júnior (PSD).
Sobrou a governadora Rosalba Ciarlini (DEM) para apoiá-la, pressionada por falta de opções, mas sabendo que não poderá mais utilizar a máquina estadual de forma desenfreada, como antes. Sabendo, ainda, que Cláudia não será candidata.
No pleito de 2012, Cláudia obteve 68.604 votos (50,90%).

Fonte: Carlos Santos

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