O deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ) revelou, no Twitter, nesta segunda-feira (10), que é pré-candidato à Presidência da República, em 2022.
“É possível defender unidade na esquerda contra Bolsonaro e, ao mesmo tempo, ser pré-candidato a presidente do Brasil pelo PSOL; apresentando o programa da esquerda radical de forma não sectária? Sim!”, disse.
E acrescentou:
“Muito obrigado às correntes e militantes que me incentivaram pra essa tarefa. Topo!”, comemorou.
Um manifesto com mais de mil assinaturas, entre parlamentares do PSOL, movimentos sociais e lideranças sindicais defende candidatura própria do partido à cadeira presidencial.
O psolista é um parlamentar polêmico, ao estilo “Ciro Gomes”. Em 2019, ele acusou sem prova, o então, Ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, de ser um “juiz ladrão”, por não concordar com as sentenças dele ao ex-presidente e ex-presidiário, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), no âmbito da “Operação Lava Jato”.
O presidente do PSL, Luciano Bivar, até tentou que Rodrigo Maia, presidente da Câmara dos Deputados na época, analisasse denúncia de falta de decoro parlamentar contra Braga. Mas, o caso não foi adiante.
Em 2018, Glauber discutiu com o pastor Marco Feliciano (PSC), que defendia na Casa o projeto “Escola Sem Partido”. Já em fevereiro de 2020, o psolista “saiu de novo dos eixos” e quase foi “às vias de fato” com o deputado paraense Delegado Éder Mauro (PSD).
Seguranças, colegas parlamentares e assessores tiveram que conter os ânimos.
Glauber Rocha é bem ao estilo da esquerda radical: incoerente, desrespeitoso e não aceita o contraditório.
Fonte: Jornal da Cidade Online
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