Domingo, 12 de outubro de 2025
Testemunhas relataram que dois veículos entraram no aeroclube por volta da meia-noite. O grupo, armado com fuzis e metralhadoras, rendeu os seguranças e o piloto que dormia em uma oficina do local. Os invasores, que aparentavam não ser da região, exigiram que os funcionários indicassem qual aeronave estava em melhores condições de voo, ameaçando matar quem desobedecesse.
Durante a ação, os criminosos chegaram a inspecionar o avião de Hugo Motta, mas o descartaram ao perceberem que a aeronave apresentava problemas mecânicos. A quadrilha, que demonstrava planejamento prévio e conhecimento técnico de aviação, levava combustível adicional e um piloto auxiliar para conduzir o roubo.
O plano, porém, fracassou. De acordo com a investigação, o piloto sequestrado foi forçado a conduzir o bimotor até a pista, mas durante a tentativa de decolagem a aeronave saiu da rota e colidiu com um barranco. A hélice bateu no solo, e o avião perdeu o controle antes de deixar o chão. Com a fuga frustrada, os criminosos abandonaram o local e escaparam nos carros utilizados na invasão. O piloto foi libertado e não sofreu ferimentos graves.
A Polícia Civil da Paraíba conduz as investigações com apoio da Polícia Federal e da Força de Segurança Aeroportuária, já que o caso envolve crimes federais como sequestro e tentativa de furto de aeronave. A área do aeroclube foi isolada para perícia, e as imagens das câmeras de segurança devem ajudar na identificação dos suspeitos.
Até o momento, ninguém foi preso. A polícia trabalha com a hipótese de que o grupo seja especializado em roubo de aeronaves e tenha vindo de outro estado para executar o crime.
Fonte: Jornal da Cidade Online
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