Sexta, 17 de outubro de 2025
Esta é a segunda vez em 2025 que a Casa Legislativa susta um processo judicial envolvendo um parlamentar. Em maio, os deputados já haviam interrompido parte de uma ação movida contra o deputado Alexandre Ramagem (PL-RJ)
Embora a votação tenha suspendido o processo, isso não significa arquivamento. A ação ficará paralisada até o fim do mandato de Gayer, conforme estabelece a Constituição. O aval para levar o tema ao plenário havia sido dado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) na semana anterior.
Gustavo Gayer responde no STF por supostos crimes de calúnia, injúria e difamação contra o senador Vanderlan Cardoso (PSD-GO). Em 2023, o deputado publicou um vídeo nas redes sociais chamando o senador de “vagabundo” e o acusando de “virar as costas para o povo em troca de comissão”. Na ocasião, ele também insinuou que Vanderlan e o senador Jorge Kajuru (PSB-GO) teriam apoiado a reeleição de Rodrigo Pacheco (PSD-MG) para a presidência do Senado em troca de cargos.
No X, Gayer escreveu:
"Hoje, o Parlamento mostrou que ainda existem voz, coragem e fidelidade à Constituição.
Com 268 votos favoráveis, a Câmara enviou um recado firme em defesa da Constituição Federal e da independência do Poder Legislativo.
Essa decisão reafirma o princípio da separação dos Poderes e a imunidade parlamentar, instrumentos fundamentais para garantir o mandato popular e o direito de representação.
Quando um parlamentar é punido por manifestar sua opinião, é a voz do povo que se cala.
Hoje, o Parlamento provou que a democracia ainda encontra abrigo na coragem e no respeito à Constituição."
A deputada Julia Zanatta afirmou:
"Agora se quiserem ganhar do Gayer vai ter que ser no voto. No tapetão não vai rolar.
Um senador de Goiás queria eliminar o Gayer da disputa do Senado no ano que vem, mas nós não deixamos.
Não irão calar a voz da oposição. Não irão calar a voz do voto popular."
Veja:
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