Quinta, 08 de Junho de 2023
Mais um grande empregador anuncia a pretensão de diminuir sensivelmente os seus empreendimentos.
Enfrentando o impacto da crise que já fechou milhares de empresas em todo Brasil, a cooperativa gaúcha Languiru anunciou o encerramento das atividades ligadas à produção de carne suína e bovina.
Situada no município gaúcho de Teutônia, no Vale do Taquari, na região central do Estado, a cooperativa acumula dívidas que somam R$ 1 bilhão.
O presidente da Languiru, Paulo Birck, afirmou que é necessário implantar um novo modelo de negócio na empresa gaúcha. Em sua análise, ele colocou como “primordial” rever as estruturas e “administrar a questão financeira por meio da descontinuidade de atividades ou negócios que não gerem resultado ou, ainda, que estejam drenando recursos”.
Segundo o Globo Rural, 12 de julho é a data-limite para o fim dos abates de suínos.
“Corremos contra o tempo para estancar o prejuízo desse setor, e a sobrevida da Languiru depende da interrupção desse ciclo produtivo para redução do custo e do prejuízo diário que nos paralisam. Não é uma decisão fácil, mas estamos procurando fazer o possível para auxiliar os associados.”
A cooperativa gaúcha tenta vender ativos e negociar as dívidas.
“É um momento muito duro para todos, mas são definições que precisam ser tomadas”, alerta o vice-presidente, Fábio Secchi.
O executivo disse que até mesmo a produção de carne de frango corre o risco de parar.
“Nesse momento precisamos enxugar para sobreviver. Se continuarmos com o atual volume de abate de 100 mil frangos por dia, seguiremos amargando prejuízos nesse segmento. Reduzindo volumes, temos melhores condições de negociação dos nossos produtos. Além disso, seguimos com o desafio de buscar parcerias para esse segmento, que possam melhorar nossa condição financeira e contribuir para a retomada da capacidade produtiva instalada no nosso frigorífico, que é de 140 mil frangos por dia. Precisamos fazer ‘movimentos cirúrgicos’, ou a avicultura também para”, resumiu.
A situação é crítica!
Fatos como esse, acontecem diariamente no Brasil!
Tudo sob o total silêncio do ex-presidiário Lula e do ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
Fonte: Jornal da Cidade Online
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