Domingo, 04 de Junho de 2023
O deputado estadual paulista, Lucas Bove (PL-SP) acompanhou, como observador, a visita da comitiva da CPI do MST formada pelos deputados federais Ricardo Salles (PL-SP), Capitão Alden (PL-BA), Caroline de Toni (PL-SC), Magda Mofatto (PL-GO), Messias Donato (Republicanos-ES), Nilto Tatto (PT-SP) e Rodolfo Nogueira (PL-MS).
Bove destacou as condições degradantes que os assentados vivem, disse também não haver produção agrícola nas terras apesar dos invasores ocuparem as fazendas há mais de dois anos.
A razão para isso é que os invasores são, em geral, pessoas em situação de vulnerabilidade social, oriundas de centros urbanos, sem experiência no manejo da terra – eles acabam vivendo da distribuição de cestas básicas.
Lucas Bove disse:
“Não há produção agrícola, nem dignidade. Essas pessoas são massa de manobra.
Caem em falsas promessas de que terão um pedaço de terra da União. É uma falsa expectativa criada pelas lideranças do MST, porque ali existem áreas já em processo de reintegração.”
A presença de deputados estaduais na visita às fazendas invadidas tem uma explicação: a Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) também vai instalar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do MST, à exemplo da que já esta em andamento em Brasília.
“É uma ilusão achar que as terras serão expropriadas e que eles poderão produzir, construir. É uma grande mentira, porque são fazendas que eram produtivas.
Com a entrada do movimento, deixaram de ser. A condição ali é subumana”, reforçou o parlamentar.
A região do Pontal do Paranapanema, no extremo oeste paulista, sofre com invasões de terras há mais de 33 anos.
Segundo o MST, 7 mil famílias vivem em 117 assentamentos na região.
Porém, não há uma história sequer de assentado que tenha prosperado.
Confira:
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