Terça, 27 de Julho de 2021
“Eles fazem exame [para detectar o Sars-Cov-2] no Tiago [Leifert], no diretor e nos convidados, e só. A equipe não faz, nem a gente, que é claque.
Na claque, a gente fica numa sala, sentado numa cadeira, cantando e batendo palma, com um microfone gravando o áudio para colocarem as palmas no programa”, disse um dos integrantes.
Os relatos são de que o grupo, formado por trinta pessoas, já fez queixas à produção, mas foi ignorado.
“Dão uma roupa preta para gente colocar, que não adianta de nada, e mandam você sentar na cadeira. Tem muita gente que mora longe, que pega trem, ônibus, passa por muitos lugares até chegar à [rede] Globo”, contou o figurante, que preferiu não ter a identidade divulgada.
Já a Globo afirma que faz os testes em ‘todas as pessoas que precisam tirar as máscaras para gravar, e naqueles que têm contato com quem grava sem máscara. Os demais colaboradores que transitam pelos Estúdios Globo seguem os protocolos de segurança da Globo, que estão de acordo com as orientações dos órgãos de saúde’.
Outra queixa dos figurantes diz respeito à redução do cachê por participação, que passou de R$ 160 para R$ 100, desde a suspensão do programa Domingão do Faustão.
Segundo os relatos, apesar da diminuição do valor pago, a quantidade de horas trabalhadas aumentou de cinco para seis horas e meia.
Fonte: Jornal da Cidade Online
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