Segunda, 30 de Janeiro de 2023
Geller, que foi indicado ao cargo de Secretário de Políticas Agrícolas pelo ex-presidiário Lula (PT), foi preso pela PF num dos desdobramentos da Operação Lava Jato, que levou quase toda a cúpula do Partido dos Trabalhadores para trás das grades.
A Operação Capitu, em 2018, o prendeu ao associá-lo a um esquema de propinas que havia no Ministério da Agricultura, que ele comandava. As investigações apontaram que políticos do MDB recebiam dinheiro para beneficiar o Grupo JBS; depois que o doleiro Lúcio Funaro, operador do partido, delatou o caso às autoridades.
A polícia deteve Geller, mas o Superior Tribunal de Justiça (STJ) concedeu liberdade, dois dias depois.
Geller assumiu, então, uma vaga como deputado federal em 2019, mas foi denunciado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e perdeu o mandato em 2022 por abuso de poder econômico. Ele até queria se candidatar ao Senado, mas foi impedido pela corte. Ele recebeu apoio de Lula e, declarado o petista eleito, foi indicado ao cargo de Secretário de Políticas Agrícolas.
O ex-ministro toma posse em fevereiro.
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