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sábado, 4 de fevereiro de 2023

Capitais geram um terço das vagas com carteira assinada em 2022, segundo dados do Caged

Sábado, 04 de Fevereiro de 2023

Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

As 26 capitais brasileiras e o Distrito Federal criaram 428.286 vagas com carteira assinada em 2022, valor equivalente a pouco mais de um terço (35,7%) das 2 milhões contratações formais oficializadas no ano passado, segundo dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados).

Lar de quase 10% da população e responsável pelo mesmo percentual do PIB (Produto Interno Bruto) nacional, a cidade de São Paulo (SP) também lidera o ranking de vagas formais no ano passado, com 188.727 (9,26%) mais contratações do que demissões.

Na sequência, Rio de Janeiro (RJ), Brasília (DF), Belo Horizonte (MG) e Fortaleza (CE) completam a lista de cidades que respondem por 20% da geração de emprego no ano passado com, respectivamente, 102.931, 46.401, 41.154 e 37.625 novos postos com carteira assinada.

As cidades de Goiânia (GO), Salvador (BA), Curitiba (PR), Manaus (AM) e Recife (PE) completam o top 10 da lista de municípios com mais admissões, todas com mais de 25 mil novas colocações formais. Juntos, elas somam mais de 155 mil novas colocações para trabalhadores com carteira assinada (7,6% do total).

Ainda que nenhuma das capitais brasileiras tenha demitido mais do que contratado em 2022, aquelas localizadas na região Norte foram as que apresentaram a pior recuperação. Porto Velho (RO), Palmas (TO) e Rio Branco (AC) fecharam o ano com saldo positivo de 3.872, 4.174 e 4.366 novos postos formais, respectivamente.

Na relação entre as não-capitais que mais contrataram, as nove primeiras estão situadas no estado de São Paulo. São elas: Guarulhos (18.377 vagas), Barueri (15.433), Campinas (14.642), São Bernardo do Campo (12.092), Ribeirão Preto (11.740), Santo André (10.410), Osasco (8.971), Sorocaba (8.891) e São José dos Campos (8.881).

De todos os 5.570 municípios analisados pelo Ministério do Trabalho, 1043 (18,7%) apresentaram corte de vagas com carteira assinada e 62 (1,1%) igualaram admissões e desligamentos. Entre as perdas, sete cidades tiveram saldo negativo com mais de 1.000 postos formais de trabalho encerrados, com destaque negativo para Indianópolis (MG) e Lucélia (SP), com 2.776 e 2.701 demissões, respectivamente.

R7

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