Quarta, 08 de Setembro de 2021
A eleição de Jair Bolsonaro causou desconforto em muitos setores do poder público.
Pela primeira vez um político que representava verdadeiramente o povo brasileiro (que é em sua maioria conservador) era eleito para o mais alto cargo do executivo.
No entanto, não demorou muito para que aqueles que vivem dentro da bolha do poder em Brasília começassem a atuar para que Bolsonaro fosse impedido de fazer justamente o que foi eleito para fazer. Prerrogativas do presidente passaram a ser constantemente derrubadas por ministros do STF.
Não demorou para que aqueles que criticavam na Internet essas interferências da elite do judiciário no executivo virassem também alvo dos ministros. Jornalistas, deputados, cidadãos comuns... Muitos tiveram seus bens apreendidos, suas vozes caladas, seus salários confiscados e suas liberdades retiradas. Alguns pagaram até com a própria saúde. Nada deteve a investida dos "supremos" contra conservadores.
E como não poderia deixar de ser, o autoritarismo sempre irá gerar mais autoritarismo. Quanto mais cedemos aos autoritários, mais eles se sentem à vontade para tirar.
Neste último final de semana, o Ministro Alexandre de Moraes chegou ao cúmulo de registrar boletim de ocorrência contra pessoas que o criticavam num bar onde ele sequer estava presente. Seus seguranças foram chamados por funcionários que escutaram os xingamentos e registraram o boletim contra os frequentadores, numa espécie de terceirização da calúnia.
Curioso é que o Alexandre de Moraes, de poucos anos atrás, seria o primeiro a denunciar a gravidade desse ato perpetrado por um poderoso contra cidadãos comuns. Pena que esse Alexandre não virou ministro do supremo.
Confira:
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