martins em pauta

sábado, 11 de setembro de 2021

Ministro Barroso, os espíritos formam um reino inalcançável aos humanos e eles não sofrem derrota nem vitória

Sábado, 11 de Setembro de 2021

Luis Roberto Barroso, aqui sou eu, Jorge Béja. Nos conhecemos de longa data. Já nos enfrentamos num rumoroso processo na Justiça do Rio. Você (advogado), em defesa da Souza Cruz, fabricante de cigarro. Eu (advogado, também), na defesa de crianças que ficaram órfãs, de viúva que ficou sem o marido e de pais que ficaram sem o filho, que morreu por causa do "tabagismo pesado", conforme atestou o médico e consta na certidão de óbito do vitimado.

Poderia tratá-lo de Você. Mas prefiro Ministro, cargo que ocupa no Supremo Tribunal Federal.

Ministro Barroso, sua cultura jurídica é indiscutível.

O ministro Barroso pode carregar nas palavras, nas orações, na retórica...

Pode dizer tudo que lhe vem à mente, porque é certo que nenhuma palavra, nenhuma frase terá palavreado grosseiro.

Mesmo porque o ministro é delicadíssimo no trato com as pessoas.

É compreensível que defenda a Corte que integra e que defenda seus colegas de toga.

Mas ministro, não enverede por um mundo que o ministro e nem ninguém conhece. Que nunca conheceu, que não conhece e que nunca irá conhecer.

Não trate o ESPIRITO, que em cada ser humano habita, como algo que possa ser palpável, dimensionável, corpóreo e sensível ao que é humano. Ao que é mundano, melhor dizendo.

Na sua fala desta quinta-feira, sentado na cadeira presidencial do Tribunal Superior Eleitoral, saiu de sua boca esta expressão:

"A INCIVILIDADE É UMA DERROTA DO ESPÍRITO".

Ministro, ESPÍRITO é passível de sentir vitória ou derrota? Ministro, ESPÍRITO tem sentimento?

ESPÍRITO tem começo, meio e fim no tocante à sua existência?

ESPÍRITO tem categoria?

O ministro tem intimidade com os ESPÍRITOS?

Porta-voz dos ESPÍRITOS?

Fonte: Jornal da Cidade Online

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