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quarta-feira, 10 de fevereiro de 2021

MPF diz que Dirceu utilizava contrainteligência para não ser pego e pede nova condenação

Quarta, 10 de Fevereiro de 2021




O órgão enviou parecer ao juiz federal da 13ª Vara Federal de Curitiba pelos procuradores da República que compõem o núcleo do Grupo de Atuação e Combate ao Crime organizado, no Paraná. Também são apontados na ação os nomes João Vaccari Neto, ex-tesoureiro do PT, e Walmir Pinheiro Santana.

O MPF acusa José Dirceu de ter recebido propina por acordos firmados pela “Entrelinhas” - que possuía contrato com a JD Assessoria, empresa de Dirceu - por pagamento de serviços em períodos, em que a Engevix assumia os custos em favor da empresa do político.

"Imputa a exordial acusatória, ainda, no contexto dos crimes antecedentes perpetrados no bojo de contratos firmados pelo Grupo UTC com o Governo Federal, especialmente com a PETROBRAS, a celebração de 02 (dois) aditivos contratuais de prestação de serviços ideologicamente falsos entre a UTC e a JD ASSESSORIA (empresa de José Dirceu), datados de 01/02/2013 e 01/02/2014, os quais ensejaram a emissão de notas fiscais no montante total global de R$ 1.536.000,00 e a transferência de valores líquidos, após a dedução de impostos e contribuições sociais, no montante global de R$ 1.441.536,00, mediante 21 (vinte um) pagamentos", diz trecho da denúncia.

O MPF cobra a repressão dos delitos e afirma que os réus utilizaram técnicas de contrainteligência para garantir impunidade e que os fatos englobam a existência de um "cartel que se relacionava de forma espúria com diretorias da maior estatal do país por mecanismo de corrupção que era praticado com elevado grau de sofisticação, envolvendo a realização de acordo prévio e genérico de corrupção que posteriormente era concretizado em situações específicas com a utilização de diversos e velados mecanismos..."


Fonte: Jornal da Cidade Online

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