Quarta, 10 de Fevereiro de 2021
Na mensagem, Camargo faz uma reflexão sobre as influências teóricas que existem dentro do movimento negro no Brasil, que acabam polarizando dois lados (brancos e pretos) e garantiu que esse tipo de grupo identitário separa mais as pessoas do que as une.
“Tenho dito há anos que o movimento negro é uma influência deletéria para os pretos que nele ingressam ou seguem sua cartilha identitária. Tornam-se pretos vitimistas, rancorosos, e não, raramente, racistas. A prova está à vista de todos no BBB. A máscara caiu. E eu estava certo”, afirmou.
Em outra postagem de fevereiro, o presidente da Palmares já havia declarado que havia “negros racistas” no Brasil e que o BBB era a prova disso.
"É inegável que essa edição do BBB tem um benefício. Mostra, em tempo real, que há pretos racistas no Brasil. E são todos crias do esquerdismo que tenta nos dividir. Finalmente, a máscara caiu", escreveu Camargo.
A nova temporada do "BBB" estreou no final de janeiro. Nove dos 20 participantes do programa são negros. É a temporada com o maior número de participantes afros em uma edição.
Porém, os episódios estão gerando muitas críticas de internautas e telespectadores. Logo no início, a rapper Karol Conka se envolveu em polêmica e foi acusada de xenofobia ao associar sua origem curitibana ao modo mais reservado de falar, em oposição a de outra integrante, Juliette, que é paraibana.
Artistas também criticaram a postura da cantora.
Algum tempo depois, Conká voltou seu “ódio do bem” para o colega de confinamento Lucas Penteado e o impediu de comer na mesa ao lado dos outros participantes, o que gerou mais críticas nas redes sociais.
Devido às perseguições seguidas da cantora, o rapaz pediu para sair da atração.
Fonte: Jornal da Cidade Online
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