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sábado, 13 de fevereiro de 2021

Guedes diz que Governo tem dinheiro para bancar auxílio, mas pede ao Congresso a aprovação da “PEC de Guerra”

Sábado, 13 de Fevereiro de 2021

Paulo Guedes, ministro da Economia, confirmou, nesta quinta-feira (11), que o Governo Bolsonaro tem valor em caixa para saldar mais uma “rodada” de auxílio emergencial. Porém, ele pede ao Congresso Nacional que aprove a “PEC de Guerra” que, entre outros assuntos, admite o corte de gastos públicos em casos de calamidade pública, como é o caso de um possível recrudescimento da pandemia do novo coronavírus.

“Não vai faltar dinheiro para o auxílio emergencial. Nós temos esse dinheiro. Mas, precisamos de uma “PEC de Guerra” que nos autorize primeiro. E, segundo, precisa estar embutido em um compromisso de responsabilidade fiscal”, explicou.

 

O benefício deve vigorar por mais três ou quatro meses, mas ainda não há confirmação de valores.
“Se for ao contrário, seja porque a vacinação em massa não avançou, seja porque a doença vai ficar mais seis meses, um ano, por causa de uma nova variante, a nossa geração vai ter que usar esse protocolo da crise”, adiantou.

E completou:

“Não adianta falar, ‘Paulo Guedes, manda aí o auxílio emergencial.’ Eu preciso de uma PEC de Guerra, eu preciso de uma ação do Congresso. Se eu gastar sem autorização, é quebra de leis de responsabilidade fiscal, quebra da regra de ouro, endividamento não permitido.”

No Maranhão, onde o presidente Jair Bolsonaro estava, nesta quinta-feira (11), para a entrega de títulos de propriedade rural, ele falou com a imprensa e disse que o Executivo e o Congresso estavam conversando sobre a volta do auxílio.

“Não basta apenas conceder mais uma período de auxílio emergencial, o comércio tem que voltar a funcionar. Tem que acabar com essa história de fecha tudo. Devemos cuidar dos mais idosos e de quem tem comorbidade. O resto tem que trabalhar”, salientou.

Serão necessários, aproximadamente, R$ 20 bilhões para pagar a assistência emergencial de R$ 200 por mês para cerca 30 milhões de brasileiros. Em 2020, o benefício esgotou R$ 320 bilhões dos cofres públicos.

Fonte: Jornal da Cidade Online

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