Segunda, 11 de Janeiro de 2021
Os dados exclusivos estão em posse do Instituto Butantan e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
“As pessoas estão cobrando mais transparência, mas nem eu nem o governador sabemos qual é esse número”, despistou o Secretário de Saúde do Estado, Jean Gorinchteyn.
A entidade reguladora notificou o centro de pesquisa, recentemente, informando que não recebeu todos os documentos necessários para analisar a autorização de uso emergencial da Coronavac no Brasil.
“A submissão dos documentos técnicos previstos no Guia é condição necessária para viabilizar a avaliação, conclusão e a deliberação sobre a autorização de uso emergencial das vacinas”, disse a nota.
Na última semana, a Gestão Doria afirmou que o imunizante apresentava 78% de eficácia contra casos leves da doença e 100% contra os quadros graves e moderados, em desacordo com os índices apresentados pela Indonésia; onde o mesmo fármaco é pesquisado. Por lá, a CoronaVac teve eficácia de 65%. O mínimo exigido pela Anvisa para que o imunizante seja aplicado no Brasil é de 50%.
Uma coisa é certa: o governo paulista continua irredutível na previsão de vacinar, compulsoriamente, toda a população do Estado, a partir do próximo dia 25, data em que São Paulo aniversaria.
Fonte: Jornal da Cidade Online
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