Quinta, 30 de outubro de 2025
Imagens: Reprodução/Metrópoles
A Polícia Federal se negou a participar da megaoperação da Polícia Militar do Rio de Janeiro que deixou ao menos 132 mortos nos complexos do Alemão e da Penha. Segundo o diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, a corporação foi procurada pela inteligência da PM, mas decidiu ficar de fora por entender que a ação “não era razoável”.
Ele revelou que o contato foi feito antes da deflagração da operação, mas sem pedido formal de apoio, conforme o Metrópoles. “A partir da análise do planejamento, entendemos que não era o modo como a PF atua. Não havia atribuição legal para participar”. O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, confirmou que não houve comunicação oficial sobre a ofensiva, considerada a mais letal da história do estado.
A operação, segundo o governo do Rio, cumpria mais de 100 mandados de prisão e busca contra criminosos ligados ao tráfico. Já a Defensoria Pública contesta os números e fala em 132 mortos, o que reacendeu o debate sobre o avanço da violência e a crise da segurança pública fluminense.
As declarações de Andrei foram dadas após uma reunião de emergência convocada pelo presidente Lula no Palácio da Alvorada, com ministros e aliados, entre eles o presidente da Embratur, Marcelo Freixo (PT-RJ). Uma comitiva federal, com integrantes da Justiça, Direitos Humanos e Igualdade Racial, embarca ainda hoje para o Rio. Lula, por enquanto, segue em Brasília.
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