Sexta, 31 de outubro de 2025
Auxiliares próximos ao ministro relatam que ele tomou conhecimento da inclusão do processo na pauta apenas na quarta-feira (29), quando o TSE definiu a data do julgamento. Segundo essas fontes, Nunes Marques tem viagem programada para esta quinta-feira (30), com retorno previsto para o próprio dia da sessão.
Pessoas do círculo do ministro afirmam que ele costuma avaliar com maior atenção a possibilidade de solicitar vista em processos que envolvem autoridades de alto escalão, como governadores estaduais, parlamentares federais e prefeitos de grandes capitais.
Um eventual pedido de vista suspenderia a análise do caso por 60 dias, adiando o desfecho para fevereiro de 2026. Nunes Marques tornou-se a principal esperança para aqueles que desejam postergar o julgamento das duas ações contra o governador fluminense.
A ministra Isabel Gallotti, relatora do processo, encerra seu mandato no TSE em menos de um mês e liberou casos que considera prioritários para análise antes de sua saída. No entorno de Castro, conforme informações da equipe da colunista Malu Gaspar, existe a percepção de que o tribunal teria agido politicamente em um "movimento casado" com o governo federal ao agendar o julgamento durante a repercussão da operação policial mais letal da história do Rio, que resultou em mais de 120 mortes.
Até algumas semanas atrás, aliados e defensores de Castro e do presidente da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), Rodrigo Bacellar (União Brasil), demonstravam confiança. Predominava a avaliação de que não havia previsão para o julgamento.
Fonte: Jornal da Cidade Online

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