Domingo, 06 de abril de 2025
A votação do parecer foi adiada por um pedido de vista feito pelo deputado Chico Alencar (PSOL-RJ), aliado de Braga, mas deve ocorrer na próxima sessão. Se aprovado pelo Conselho, o relatório segue para o plenário da Câmara, onde precisará do apoio de pelo menos 257 deputados para confirmar a cassação.
No parecer, Magalhães destacou que Braga “abusou das prerrogativas parlamentares e ultrapassou os limites do decoro”. O psolista é acusado de chutar e empurrar o militante Gabriel Costenaro, além de partir para o confronto físico com o deputado Kim Kataguiri (União-SP). O caso gerou revolta entre parlamentares e reforçou críticas sobre a postura agressiva de Braga.
Em publicação no X, antigo Twitter, Braga tentou se justificar:
“Usei todas as ferramentas que estavam à minha disposição nesse processo para mostrar o que é o MBL, quem é Arthur Lira e denunciar o orçamento secreto. Tô preparado para o que vier.”
No ano passado, o deputado abriu mão de testemunhas no processo, alegando que a situação “passou dos limites”.
A confusão aconteceu em um dos anexos da Câmara, quando uma discussão entre Braga e Costenaro rapidamente se transformou em violência física. O tumulto foi contido por policiais legislativos, que levaram os envolvidos para o Departamento de Polícia Legislativa (Depol). No local, Braga ainda discutiu com Kim Kataguiri, sendo flagrado pressionando as mãos do parlamentar paulista. Para o partido Novo, autor da representação, essa atitude configura mais uma agressão física do deputado do PSOL.
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