Sexta, 11 de abril de 2025
A oposição afirma ter reunido mais de 200 assinaturas para apresentar o requerimento de urgência da proposta, e lideranças petistas reconhecem que o número de 257 assinaturas — o mínimo necessário — deverá ser alcançado. Esse cenário colocaria o projeto diretamente na pauta do plenário, acelerando sua tramitação.
Apesar disso, a palavra final sobre a votação da urgência cabe ao presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB). Até o momento, Motta tem se mantido reticente quanto a pautar o tema, o que tem gerado especulações sobre sua estratégia. Na última terça-feira, ele deu espaço a projetos de interesse do Judiciário, em uma movimentação interpretada como um recado político aos aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro. Agora, Motta aguarda um gesto do Supremo Tribunal Federal (STF) que possa aliviar a pressão que pesa sobre a Casa.
Caso o requerimento de urgência não avance de imediato, uma alternativa discutida seria a criação de uma comissão especial para analisar o mérito do projeto. Essa medida permitiria um ritmo mais lento à tramitação da proposta. No entanto, essa hipótese enfrenta resistência dos parlamentares bolsonaristas, que defendem a votação direta da urgência, amparados no número expressivo de assinaturas que vêm reunindo.
Fonte: Jornal da Cidade Online
Nenhum comentário:
Postar um comentário