Domingo, 24 de Julho de 2022
Em 2021, 93% dos professores de Ensino Fundamental e Médio de escolas públicas (municipais, estaduais e federais) e particulares tiveram dificuldades por conta da defasagem na aprendizagem dos alunos.
O levantamento é do Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br), que ouviu 1.865 professores, de 3.768 escolas, sendo 2.009 urbanas e 1.669 rurais, de setembro de 2021 a maio de 2022.
Como medidas para diminuir essa defasagem, 58% dos professores sugerem aulas de recuperação presenciais e remotas e 55% indicam agrupamento de alunos por nível de aprendizagem.
Outro ponto apontado pela grande maioria dos educadores (94%) foi a dificuldade de pais ou responsáveis em orientar e apoiar os alunos nas tarefas escolares durante a pandemia. Além disso, 86% dos professores relataram a falta de dispositivos e acesso à Internet nos domicílios dos estudantes.
“No levantamento realizado em 2020 com gestores escolares, uma proporção similar desses educadores destacou o problema da falta de dispositivos e de conectividade. Embora tenham sido implementadas políticas públicas de apoio aos estudantes e professores, o que podemos observar é que no segundo ano de pandemia dificuldades semelhantes continuaram a ser identificadas, agora pelos professores“, afirma Alexandre Barbosa, gerente do Cetic.br.
Entre as principais dificuldades aparecem ainda o aumento da carga de trabalho, citada por 85% dos professores, a perda ou dificuldade de contato dos alunos com a escola, ou com os professores (83%) e o atendimento a alunos com deficiência (76%).
SBT News
OPINIÃO DOS LEITORES
Calígula, a nossa “prufessora” agora descobriu que não houve “gópi”. Se juntou aos “gópistas” (MDB). Kkkkk
Lucicleide, essa esquerda não vale um supositório usado.
Aqui no RN a situação é muito pior e é porque temos uma governadora que se diz professora.