Terça, 28 de outubro de 2025
As declarações ocorreram durante uma coletiva de imprensa, em meio à megaoperação policial nos complexos da Penha e do Alemão, que mobilizou 2.500 agentes e resultou em pelo menos 60 mortos — entre eles dois policiais civis — além de 81 presos até o início da tarde desta terça-feira (28).
Segundo Castro, a operação foi conduzida exclusivamente com recursos estaduais, já que o governo Lula teria recusado, em três ocasiões, os pedidos de apoio feitos pelo Rio.
“Não foram pedidas desta vez [as Forças Armadas] porque já tivemos três negativas, então já entendemos a política de não ceder,” declarou o governador.
O chefe do Executivo fluminense relatou também a dificuldade em obter até mesmo empréstimos de equipamentos.
“Falaram que tem que ter GLO [Operação de Garantia da Lei e da Ordem], que tem que ter isso, que tem que ter aquilo, que podiam emprestar o blindado, e que depois não podia mais emprestar porque o servidor que opera o blindado é um servidor federal, então tinha que ter GLO, e o presidente já falou que é contra GLO. Cada dia nós temos uma razão, pra não ser mal educado, de não emprestar e de não estar colaborando”, criticou.
Mesmo diante das negativas do governo Lula, Castro afirmou que o estado continuará agindo com firmeza:
“Se tiver que exceder, nós excederemos mais ainda para proteger a nossa população.”

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