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sábado, 28 de março de 2020

Coronavírus: Trump usa lei de guerra para obrigar empresa a fabricar ventiladores

Sábado, 28 de Março de 2020 

Foto: Reprodução / G1

O presidente Donald Trump assinou uma ordem executiva exigindo que a General Motors (GM) fabrique respiradores para serem usados no combate ao novo coronavírus nos Estados Unidos. De acordo com a Casa Branca, o número de equipamentos a serem entregues pela empresa ainda será determinado pelo secretário de Saúde Alex Azar. 

"A GM estava desperdiçando tempo. A ação de hoje vai permitir a produção rápida de respiradores que permitirão salvar vidas americanas", escreveu Trump após afirmar que as negociações com a empresa estavam sendo "produtivas", mas precisou usar a lei de guerra pela urgência da situação, segundo O Globo.

A lei, que data da Guerra da Coreia, nos anos 1950, autoriza o governo a intervir na indústria para reorientar sua produção. 

O presidente já havia sinalizado que poderia tomar esta medida e, inclusive, instou a GM e a Ford a produzirem esses equipamentos com mais agilidade. Ele afirmou que as duas companhias devem começar a produção imediatamente. 

"A General Motors deve abrir imediatamente sua fábrica estupidamente abandonada de Lordstown, em Ohio, ou alguma outra fábrica, e começar a fazer respiradores agora! Ford, comece a fazer respiradores rápido!", escreveu o presidente americano em sua conta no Twitter. 

A GM, junto com a parceira Ventec, disse que irá produzir os respiradores na fábrica de Kokomo, Indiana, e os enviará no próximo mês. Uma fonte próxima da montadora também revelou que a empresa irá enviar números "significativos" do equipamento até o final de abril, quando aumentará a produção. 

A expectativa é que Nova York pode atingir o pico na demanda hospitalar em três semanas devido ao novo coronavírus. O estado, o mais afetado do país, tem 44.600 pessoas com Covid-19, sendo que 6.481 estão hospitalizadas e, destas, 1.583 recebem tratamento intensivo. 

Os EUA são agora o país com o maior caso da Covid-19, 93.568. O número de mortes chegou a 1.433.

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