Terça, 29 de julho de 2025
A incoerência salta aos olhos. Será que, no Brasil de hoje, pessoas em situação de dependência química passaram a ter mais garantias e proteção do Estado do que representantes eleitos democraticamente para defender os interesses da população?
A pergunta que precisa ser feita é: estamos mesmo dispostos a relativizar direitos fundamentais conforme a conveniência política? Ou estamos caminhando para uma inversão completa de valores, em que a autoridade legítima se curva à omissão e ao caos?
Adolfo Sachsida
Doutor em Economia (UnB) e Pós-Doutor (University of Alabama) orientado pelo Prof. Walter Enders. Lecionou economia na University of Texas - Pan American e foi consultor short-term do Banco Mundial para Angola. Atualmente é pesquisador do IPEA. Publicou vários artigos nacional e internacionalmente, sendo de acordo com Faria et al. (2007) um dos pesquisadores brasileiros mais produtivos na área de economia.
Fonte: Jornal da Cidade Online
Nenhum comentário:
Postar um comentário