Sábado, 02 de agosto de 2025

Foto: Reprodução
O ministro Gilmar Mendes, decano do STF (Supremo Tribunal Federal), defendeu nesta 6ª feira (1º.ago.2025) a atuação de Alexandre de Moraes nas investigações sobre a tentativa de golpe de 8 de Janeiro.
Durante a abertura do ano do Judiciário, Gilmar destacou o papel de Moraes à frente dos processos que apuram os ataques aos Três Poderes e a tentativa de golpe, que buscaram impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), eleito em 2022.
“Ministro Alexandre, Vossa Excelência tem prestado um serviço fundamental ao Estado brasileiro, demonstrando prudência e assertividade na condução dos procedimentos instaurados para a defesa da democracia”, declarou.
Gilmar também criticou os ataques dirigidos a Moraes e disse que eles partem de “radicais inconformados” com os avanços das investigações. “O alvo central contra quem as baterias dos radicais têm se voltado é o eminente Ministro Alexandre de Moraes, responsável pela apuração da tentativa de golpe de Estado para impedir a posse do governo eleito em 2022”, disse.
Segundo o decano, as críticas ao relator do caso são motivadas por interesses políticos e por campanhas de desinformação: “As censuras que têm sido dirigidas ao Ministro Alexandre […] partem de radicais que buscam interditar o funcionamento do Judiciário e manietar as instituições fundamentais de uma democracia liberal”.
Gilmar afirmou que não há indícios de irregularidade nos atos processuais conduzidos por Moraes. “Não há nenhum fato real, concreto e individualizado que sinalize o menor desvio, ou descuido, do relator em relação ao devido processo legal, à ampla defesa e ao contraditório”, declarou.
O ministro também disse que os ataques ao STF e a Moraes “não intimidarão” a Corte. “Este Supremo Tribunal Federal não se dobra a intimidações!”, disse.
O ministro ainda reafirmou que as instituições brasileiras são sólidas: “Que ninguém duvide da imparcialidade e da legitimidade da atuação do STF, e que ninguém ouse desrespeitar a soberania do Brasil. A democracia e as instituições brasileiras são fortes e resilientes”.
Poder 360
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