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sábado, 2 de agosto de 2025

Mulher brutalmente agredida com 60 socos por namorado passará por cirurgia de reconstrução facial

Sábado, 02 de agosto de 2025




O crime ocorreu no sábado (26), e as imagens registradas pelas câmeras de segurança do condomínio mostram o momento em que Igor desferiu violentos golpes contra Juliana, que acabou sofrendo ferimentos graves e um inchaço facial severo. O quadro clínico impediu uma intervenção cirúrgica imediata, mas, segundo uma amiga da vítima, a recuperação tem evoluído e a operação foi marcada para esta semana.

“O edema reduziu bastante e a cirurgia será feita pela equipe de bucomaxilofacial”, afirmou a amiga, destacando que o procedimento tem como objetivo restaurar tanto as funções quanto a estética das áreas atingidas.

A investigação do caso está sendo conduzida como tentativa de feminicídio pela Polícia Civil do Rio Grande do Norte. A delegada responsável apontou o ciúmes como o principal fator por trás da agressão. Juliana teria sido atacada após uma discussão relacionada a mensagens em seu celular.

Antes do ataque, a vítima teria optado por permanecer no elevador — onde havia câmeras — por temer ser agredida em um local sem vigilância. A polícia também apurou que Juliana já havia sofrido violência psicológica e física em outras ocasiões, incluindo empurrões e ameaças. Em depoimentos, ela revelou que Igor chegou a incentivá-la a tirar a própria vida.

Em declaração nas redes sociais, Juliana agradeceu o apoio que vem recebendo e confirmou a autenticidade de uma vaquinha online criada por amigas para ajudar a custear seu tratamento.

“É um momento muito delicado e eu preciso focar na minha recuperação”, disse.

Por sua vez, a família de Igor Cabral divulgou uma nota pública afirmando estar "consternada com o ocorrido" e negando qualquer envolvimento com o crime. Eles também pediram para não serem alvo de ameaças ou perseguições, informando que endereços profissionais de parentes estariam sendo confundidos com o do agressor, gerando constrangimentos.

Igor permanece preso preventivamente e a defesa tentou justificar a agressão alegando um "surto de claustrofobia", argumento que não convenceu a polícia diante da gravidade das imagens e dos antecedentes relatados pela vítima.

Jornal da Cidade Online

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