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quinta-feira, 31 de julho de 2025

Renomado jurista faz compilado desmentindo as inúmeras mentiras do ministro Barroso

Quinta, 31 de julho de 2025


Curiosamente, ele parece ser o autor do maior número de mentiras entre os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

Nesse sentido, o renomado jurista André Marsiglia, respeitado especialista em liberdade de expressão, fez um compilado desmentido algumas mentiras do ministro. É chocante.

Confira:

Mentira: Barroso afirmou que a Constituição dá protagonismo ao STF.
Verdade: a Constituição não impôs ao STF o papel de ator político ou protagonista nacional. O texto constitucional prevê filtros e competências limitadas para o STF. O que houve foi uma expansão de poder, baseada em interpretações erradas das normas da Constituição.
Mentira: Barroso disse que temos a melhor regulação de redes do mundo.
Verdade: o Brasil é o único país, dentre os democráticos, onde a regulação foi imposta pelo Judiciário, sem qualquer validação do Parlamento. Ao derrubar o art. 19 do Marco Civil da Internet, o STF criou um sistema de censura terceirizada em que plataformas removem conteúdo por medo de punição. Assim, talvez sejamos a referência mundial de como não regular redes sociais.
Mentira: Barroso negou ter dito “eleição não se ganha, se toma”.
Verdade: há registros em vídeo e transcrições de falas de Barroso reproduzindo essa frase (em contexto que dizia respeito a eleições de Roraima), o que contradiz sua negativa.
Mentira: Barroso respondeu à The Economist dizendo que nunca disse “derrotamos o bolsonarismo”.
Verdade: em discurso na UNE, julho de 2023, Barroso declarou: 'Nós derrotamos a censura, nós derrotamos a tortura, nós derrotamos o bolsonarismo...'. Existem diversos registros tanto em vídeo quanto em jornal sobre essa fala do ministro.
Mentira: Barroso afirmou que o STF protege a livre expressão.
Verdade: Em 2019, o STF censurou a revista Crusoé e a capa “O amigo do amigo de meu pai”, que não era fake news. Desde então, as liberdades de imprensa, expressão e reunião vêm sendo sistematicamente suprimidas em benefício do consórcio entre os ministros do STF e o Executivo.


Fonte: Jornal da Cidade Online 

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