Quinta, 23 de Março de 2023
“Após o recebimento dos dados telefônicos e telemáticos verificamos que as ações para a concretização do ataque ao Senador Sergio Moro iniciaram-se, efetivamente, em setembro do ano passado, justamente no período eleitoral, quando o atual Senador era candidato ao cargo ocupado nos dias de hoje. Vale lembrar que Sergio Moro permaneceu com escolta por 180 dias, o que expirou em 24/10/2021, motivo pelo qual ocorreu uma janela de oportunidade interessante para os criminosos”, argumentou a PF ao pedir as diligências da Sequaz. A quadrilha usava códigos para planejar a ação contra Moro. Nas mensagens trocadas entre os criminosos, Moro era ‘Tóquio’ e sequestro era ‘Flamengo’. Ação era ‘Fluminense’. Os integrantes da organização monitoraram os passos de Moro, levantando uma série de dados pessoais do ex-juiz e sua rotina. Considerando a possibilidade do atentado ainda no segundo turno das eleições, eles chegaram a fazer um detalhamento do local de votação de Moro. Os investigadores constataram a atuação do PCC em Curitiba há pelo menos seis meses, ‘com presença física dos investigados, veículos, bem como ações voltadas para a prática dos crimes’ sob investigação. “As provas colhidas indicam que atos criminosos estão efetivamente em andamento na Cidade de Curitiba/PR há pelo menos seis meses, contando com a presença física dos investigados, compra de veículos, aluguel de imóveis e monitoramento de endereços e atividades do senador Sergio Moro”, registra trecho do despacho assinado por Gabriela Hardt.
A quadrilha alugou casas para poder desenrolar o plano contra Moro. Uma das residências usadas pelo grupo fica entre o escritório de advocacia da família de Moro e um antigo apartamento, que é próximo da atual moradia da família.
Em meio ao planejamento da ação contra Moro, os integrantes da quadrilha também levantaram informações sobre a família do ex-juiz. Os dados eram anotados em um caderno espiral que foi apreendido.
O principal alvo da Operação Sequaz chama-se Janeferson Aparecido Mariano, que usa os codinomes ‘Nefo’, ‘NF’ e ‘Dodge’. Ele é apontado pela PF como cabeça do núcleo do PCC encarregado da missão.
Segundo os investigadores, ‘Nefo’ era ‘responsável pela organização, financiamento, planejamento e execução do sequestro’ do ex-juiz. Ele é considerado uma liderança da ‘Restrita’, ala do PCC ‘responsável por matar ex-faccionados e também por cometer atos criminosos contra autoridades e agentes públicos.
O principal alvo da Operação Sequaz chama-se Janeferson Aparecido Mariano, que usa os codinomes ‘Nefo’, ‘NF’ e ‘Dodge’. Ele é apontado pela PF como cabeça do núcleo do PCC encarregado da missão.
Segundo os investigadores, ‘Nefo’ era ‘responsável pela organização, financiamento, planejamento e execução do sequestro’ do ex-juiz. Ele é considerado uma liderança da ‘Restrita’, ala do PCC ‘responsável por matar ex-faccionados e também por cometer atos criminosos contra autoridades e agentes públicos.
Leia a decisão da juíza Gabriela Hardt
Estadão
OPINIÃO DOS LEITORES
Quer dizer que os planos eram desde o governo passado e smente agora foi desvendado?
Lula disse que era invenção de Moro. Esse senhor tá com problema. Fala tanto em Bolsonaro que pegou as mesmas asneiras.
E o homem de 9 dedos, falou que tudo isso era armação. É um …