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terça-feira, 30 de junho de 2020

Arthur Virgílio Neto, prefeito de Manaus, é internado em UTI com Covid-19

Terça, 30 de Junho de 2020


Foto: Divulgação/Semcom

O prefeito de Manaus Arthur Virgílio Neto, de 74 anos, foi internado na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) de um hospital particular da cidade na madrugada desta terça-feira (29) com Covid-19.

Arthur deu entrada no hospital ainda na noite de segunda-feira (29). Ele foi encaminhado inicialmente para a enfermaria e depois transferido, já na madrugada desta terça-feira, para a UTI. No hospital, Arthur passou pelo exame de Covid-19 e testou positivo.

Em nota, a prefeitura afirma que que uma tomografia confirmou o diagnóstico. Cerca de 25% do pulmão do prefeito está comprometido pelo vírus, segundo apurou o G1.

Em boletim médico divulgado pela Prefeitura de Manaus, Arthur tem quadro estável e segue despachando normalmente de dentro do hospital.

“O prefeito se encontra hemodinamicamente estável, sem necessidade de uso de drogas vasoativas, mantendo boa saturação de oxigênio em ar ambiente, realizando VNI com boa resposta. Lúcido e orientado, recebendo medicações por via oral conforme protocolo institucional”, afirma o documento.

VNI é o método de ventilação não invasiva e, seguindo recomendação da equipe médica, o prefeito seguirá em observação nas próximas 24h.

Manaus concentra, até a última atualização desta segunda-feira, 27.132 casos e 1.771 mortes por Covid-19. O Amazonas é um dos estados mais afetados do país pela pandemia do novo coronavírus, com mais de 69 mil casos e 2.792 mortes.

O impacto do vírus no Amazonas chegou a levar os sistema de saúde e funerário a um colapso. Leitos de UTI quase atingiram a capacidade máxima de ocupação em hospitais da rede estadual. Em cemitérios, a prefeitura de Manaus precisou abrir valas comuns para conseguir suprir a demanda de mortes diárias.

Arthur, no início de junho, apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) queixa-crime contra o presidente Jair Bolsonaro após ser chamado de “um bosta de um prefeito” durante uma reunião ministerial. O presidente fez a declaração enquanto criticava às ações de combate ao coronavírus na capital do Amazonas.

Em nota, Arthur, à época, disse que os insultos do presidente “representavam um verdadeiro “strip-tease moral” feito por quem não tem a mais mínima condição de governar o Brasil”.

G1

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